segunda-feira, 12 de junho de 2017

Você conhece o seu pior inimigo?

Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você - seu ego.

"Não é o meu caso", você pensa. "Eu não sou egomaníaco". Talvez você sempre tenha se visto como uma pessoa bastante equilibrada. Mas, para qualquer pessoa com ambições, talentos, motivações e potencial, o ego vem como parte do pacote. É justamente o que nos torna tão promissores como pensadores, criadores e empreendedores - o que nos leva ao topo desses campos - que nos torna vulneráveis a esse lado mais sombrio da nossa psique.
Freud descreveu o ego com uma analogia famosa - nosso ego é o cavaleiro em um cavalo, e nossas ambições representam o animal que o ego tenta controlar. Os psicólogos modernos usam a palavra "egotista" para se referir a alguém que está tão focado em si mesmo que desrespeita os outros. Cada uma dessas definições é verdadeira, mas são mais importantes em uma configuração clínica. O ego que vemos mais comumente passa por uma definição mais coloquial - a crença em sua própria importância. É quando, como afirmou Bill Walsh, "a confiança se torna arrogância".

Não somos todos egomaníacos, mas o ego está na raiz de quase todos os problemas e obstáculos imagináveis que temos, desde o motivo que nos impede de vencer até nossa vontade de vencer o tempo todo, e às expensas dos outros.
Nós geralmente não pensamos dessa maneira. Acreditamos que nossos problemas se devem a outros motivos - na maioria das vezes, outras pessoas. Nós somos, como disse o poeta Lucrécio alguns milhares de anos atrás, o "homem doente ignorante da causa de sua doença". Com cada ambição e objetivo que temos, grande ou pequeno, o ego está lá, nos prejudicando na jornada que escolhemos enfrentar.
O Ego é o inimigo daquilo que você quer e que você tem, seja dominar um ofício, um insight criativo verdadeiro, trabalhar bem com os outros, construir fidelidade e apoio, longevidade, repetir e manter o seu sucesso. Ele afasta vantagens e oportunidades. É um ímã para inimigos e erros. O momento em que você acredita na sua grandeza, explica a artista Marina Abramovic, é a morte de sua carreira criativa.
O CEO pioneiro Harold Geneen comparou o egoísmo com o alcoolismo: "O egoísta não tropeça, derrubando as coisas de sua mesa. Ele não gagueja nem hesita. Não, em vez disso, ele se torna cada vez mais arrogante, e algumas pessoas, sem saber o que há por trás de tal atitude, confundem sua arrogância com uma sensação de poder e autoconfiança." É possível afirmar que essas pessoas também começam a confundir isso em seu próprio comportamento, sem perceber que contraíram a doença e que que estão se matando com isso.
Se o ego é a voz que nos diz que somos melhores do que realmente somos, podemos dizer que o ego inibe o verdadeiro sucesso, impedindo uma conexão direta e honesta com o mundo que nos rodeia. Um membro inicial de Alcoólicos Anônimos definiu o ego como "uma separação consciente". De que? Tudo.
As maneiras pelas quais essa separação se manifesta negativamente são imensas: não podemos trabalhar com outras pessoas se construirmos paredes. Não podemos melhorar o mundo se não entendemos ele ou nós mesmos. Não conseguimos ouvir ou receber feedback se não temos interesse em escutar fontes externas.

Não podemos reconhecer ou criar oportunidades se, em vez de ver o que está na nossa frente, vivemos dentro da nossa própria fantasia. Sem uma aferição precisa de nossas próprias habilidades em comparação com as de outros, o que temos não é confiança, mas ilusão. Como devemos engajar, motivar ou liderar outras pessoas se não podemos nos relacionar com suas necessidades porque perdemos não sabemos mais as nossas?

Só uma coisa mantém o ego por perto, já que ele não tem qualquer propósito produtivo. É o conforto. Perseguir um excelente trabalho - seja no esporte, na arte ou nos negócios - é muitas vezes aterrorizante. O ego acalma esse medo. É uma pomada para nossa insegurança. Substituindo as partes racionais e conscientes de nossa psique por fanfarronice e narcisismo, o ego nos diz o que queremos ouvir, quando queremos ouvi-lo.

Mas é uma solução a curto prazo com uma conseqüência a longo prazo. É por isso que devemos lutar contra isso.
Fonte: Administradores.com
Ryan Holiday
Ryan Holiday é um dos nomes mais proeminentes da nova geração de escritores nas áreas de estratégia e negócios. Ele foi diretor de marketing da American Apparel durante vários anos e suas campanhas foram usadas como cases de estudos pelo Twitter, Youtube e Google. Seu primeiro livro, Acredite, estou mentindo - que o Financial Times classificou como um livro “surpreendente e perturbador” - foi um best-seller e é utilizados em várias faculdades ao redor do mundo. Ele acaba de lançar uma nova publicação: O obstáculo é o caminho.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Não

Não ao azedume que muitos colocam em suas vidas e tentam contaminar a todos em volta com essa doença. Não àqueles que não conseguem se superar e que por isso querem nos arrastar para baixo. Não à inveja dos que, ao invés de lutarem por suas vidas, passam o tempo todo olhando para a dos outros. Não à tudo que nos aprisiona na parte inferir da vida. Isso porque somos anjos, somos criaturas de Deus. Somos alados de asas invisíveis e voar com nossos sonhos e desejos é propósito de DEUS.

Pessoas há que pensam que sucesso vem apenas com grandes somas de dinheiro, da fama, de sua imagem estampada nos jornais com homenagens ou até mesmo dos salões luxuosos da sociedade. Sucesso é superar seus medos, é vencer seus limites, é quebrar as amarras e ser diferente onde todos insistem em ser iguais.

Sucesso é ter calma no coração, mesmo quando sangrando. É suportar a dor dos espinhos, sabendo que mais tarde as feridas saram e você venceu mais uma vez.

Gritar nossas necessidades no silêncio da estratégia tem efeito mágico. Hoje você pode até calar sua voz, mas sua vida falará por você amanhã. O que existe de mais belo na criação de Deus é a vida. Não a desperdice com sentimentos baixos. Diga não ao que não é bom para você. Olhe para o alto. Vença a si mesmo e verás que Deus tem grandes bênçãos para você.

Marcos Filho


sábado, 15 de abril de 2017

sábado, 25 de março de 2017

domingo, 19 de março de 2017

Memórias de uma flor

Às vezes quando a noite cala e muitos dormem, o sono para mim demora a chegar. Nesse intervalo, o pensamento fervilha em ideias, projetos, sonhos...Há muito espaço. Neste intervalo, costumo ler um pouco.
Nesta noite de sábado, 18, foi uma dessas de sono curto. Mas que prazer tive ao pegar nas mãos o livro da nossa varzealegrense Artemísia Sátiro, com o título “Memórias de uma flor”. Não conheço a autora pessoalmente. O livro foi presente do casal Edicélio e Dra. Socorrinha
.
Mergulhei nas suas memórias. A obra é uma narrativa intimista. Fala muito de sua família. De sua infância perpassada de Cariús a Várzea Alegre. Do carinho da família. Do Sucesso como professora e da vida no Rio de Janeiro. Narra o cotidiano sertanejo que não abandonou Artemísia Sátiro na cidade maravilhosa apesar dos anos que a tudo transforma.

Lembranças suas da escola, dos amigos, do carnaval e da rural. Dos banhos de rio, do convívio com todos de forma muito integrada. Há uma mistura de sua história com outras histórias como a do nosso amigo Dr. Raimundo Sátiro.

Me encantou a forma otimista como Artemísia Sátiro enfrentou dificuldades e carrega em cada letra assentada no papel esse sentimento vibrátil de que é possível vencer com fé e determinação.

Obrigado pelo presente que nos enriquece o conhecimento.

Marcos Filho

sábado, 18 de março de 2017

Com todo amor do mundo

Hoje conclui a leitura do livro “Com todo amor do mundo”, da nossa conterrânea Monaliza Nunes, que mora em São Paulo. Todas as cartas carregadas de muita emoção, memórias, alegrias, encontros, desencontros e um final mais emocionante quando a leitura destas é feita pelo filho depois da partida inesperada de Elizabeth.

O livro nos carrega a lugares diversos, nos imprime sensações especiais, oscila nossas emoções, nos situa na história às vezes como personagens, noutras como expectadores. Parabéns, e que venham muitas outras obras literárias dessa sua mente criadora maravilhosa.
Abraços,


Marcos Filho.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Nem sempre você está certo

Há pessoas que se fecham tanto em suas certezas que ninguém mais tem o direito de sequer manifestar que também pensa e sabe alguma coisa.
Olhando apenas para seu mundo, tudo o que faz é perfeito. Todas as suas funções são mais importantes do que a dos outros. Desta forma se dão ao luxo de determinar seu tempo, seus afazeres, suas prioridades. Sempre acima de tudo.

Nesta equivocada forma de pensar, cheia de tanto egocentrismo, cometem erros grotescos, destratando pessoas, queimando relacionamentos, errando sem admitir que é humano, e uma vez nesta condição, também falham. Não sabem pedir desculpas ou perdão.

Pessoas com esse desvio de comportamento alegam para isso perfeccionismo. Mas, na verdade é apenas desculpa. É somente uma tentativa de camuflar seu egocentrismo exacerbado.

É necessário abrir os olhos e enxergar que não fomos postos no mundo para determinar as regras, mas para dividir decisões, construir juntos caminhos.
Por essa razão estamos agregados em famílias, com irmãos, sobrinhos, filhos e parentes dos mais variados graus.

Estamos ainda congregados em igrejas, na escola, na universidade, nos grupos de bairros, nas associações, no grupo de amigos, no time de futebol e dentro das empresas, onde passamos a maior parte de nosso tempo.

Dá para perceber que estamos sempre em grupo? Grande parte do nosso tempo é dividindo alguma coisa com outras pessoas.

Então pare de pensar que só você está certo. Aceite mais opiniões, novas ideias. Isso não vai mudar sua doutrina, suas regras individuais, apenas contribuirá para que seja uma pessoa melhor.

Jesus, como Rei dos Reis, veio ao mundo e logo passou a dividir seu reino com a humanidade. Dividiu seus pensamentos e suas ideias com seus colaboradores. Chega de chamar as pessoas de irresponsáveis sem nenhum motivo. Cobrar é necessário. Pedir é necessário. Mas não é menos importante do que colaborar. Ganhe as pessoas pelo melhor que você pode ser e pelo bem que pode fazer.

O medo escraviza. Aquilo que se faz por medo não é o mesmo do que pode se fazer por amor a uma causa.

Somos seres gregários. Pense em grupo, mesmo que aja à sua maneira. Não perca as oportunidades de fazer sua parte, entendo que estamos sempre prontos para partilhar e unir forças para seguir somando sucessos.





Marcos Filho

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Hoje, o comum é estranho

Num mundo tão desumano, um gesto normal, solidário vira centro das atenções. O comum é estranho.
O ex-presidente Fernando Henrique, foi consolado em 2008 pelo então presidente Lula depois do falecimento de sua esposa, Ruth Cardoso.
Fernando Henrique, foi ao ex-presidente Lula, consola-lo pela perda de sua esposa, Dona Marisa Letícia.

O presidente Temer, foi consolar o Lula, num gesto de solidariedade humana pela perda de sua esposa.

Todos esses gestos, tão comuns em situação de luto, parecem extraordinários e inimagináveis, pois os personagens não estão em sintonia política. Que coisa estranha é essa que passa pela cabeça de tantos?

Para muitos é como se um adversário político não merecesse, nem no seu maior momento de dor, solidariedade, abraço e acolhida.

Triste ainda mais com os radicais, que fazem da morte de um ser humano, só por não pertencer ao universo de suas mesmas ideias políticas, algo desprezível. É como se a morte, para estes não alinhados, seja castigo para o inimigo e prêmio para suas mentes vazias.

Diante de tanta insensibilidade, convém perguntar: ainda somos humanos ou apenas animais travestidos de seres humanos?
Nossas atitudes ignorantes, intolerantes, brutas são contra os princípios da humanidade e sua constante evolução.

Crescemos muito em conhecimento, tecnologia e perdemos nossas almas na ignorância de um mundo tão moderno e tão atrasado.

Essa nossa forma isolada de viver, escondidos atrás de máquinas frias, onde vemos tantas pessoas, mas não as tocamos, não conversamos olhando no olho está nos atrasando.

É uma pena perceber que o que nos faz avançar rumo a tantas descobertas boas, também nos empurre para o isolacionismo e crie essa frieza nos nossos corações.

Estamos ganhando o mundo e nos perdendo como humanos.

Temos que rever essa tendência. Como num erro cometido, é necessário voltar ao ponto onde a falha aconteceu para corrigir o sistema.

Precisamos urgentemente investir mais na humanidade. Não podemos nos perder, haja vista sermos pessoas criadas do amor e para o amor de Deus.
Não nos calemos e não esfriemos nossos corações. Quando um abraço de solidariedade é algo tão estranho, quando deveria ser tão comum, é porque realmente estamos próximos e distantes.

Trabalhemos e lutemos por mais abraços entre amigos, por mais solidariedade, por mais espírito humano e por mais Deus em nossas vidas.


Marcos Filho

sábado, 28 de janeiro de 2017

No meu lugar

Hoje, o clima amanheceu gostoso
Cheirinho de chuva e de terra molhada
Levantei cedo e saí volteando pelos arredores da casa
Observando cada detalhe

Onde moro, ainda há o ar puro da natureza
Os pássaros gorjeiam alegremente
O homem do campo ainda cultiva a terra
Nos finais de tarde, o chocalho toca no recolher do gado

A cidade cresce, mudando essa linda paisagem natural
Casarões enormes tomam o espaço
Mesmo assim, aqui, entre a Vazante e sítio Ronca, há natureza
Há um quê coisa natural, de roça, de sertão

Me encontro com o Riacho do Machado
Está seco. O leito tomado por uma fina vegetação
Casas muito próximas são sinais de sua agonia
Sofrimento imposto pelo crescimento urbanístico da cidade

As águas que desciam caudalosas no seu leito e por aqui passavam
Foram barradas pelo Olho D’água para abastecer a população
É de serventia salutar ao povo varzealegrense
Mas, fica a saudade de suas cheias primorosas a encantar

A serra ao fundo, a carnaubeira, o cavalo se alimentando da relva
A gota d’água brilhante em contraste do verde do capim
O homem sertanejo sempre esperançoso trabalhando a terra
Tudo que nos alegra, vi hoje cedo no meu lugar.

Marcos Filho






quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Introdução à Teoria Geral da Administração

Fechando a leitura do livro “Introdução à Teoria Geral da Administração”, nona edição, de 2014, obra do consagrado autor Idalberto Chiavenato.

Esse é um livro indispensável no currículo de toda e qualquer pessoa que deseje conhecer sobre a ciência da administração. Foram alguns meses de leitura e de estudos que valeram a pena.

No Brasil, os cursos de graduação em Administração são novos em comparação a outras ciências. O curso foi criado pela Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965. Portanto, tem 52 anos incompletos em janeiro de 2017.

Nos Estados Unidos, os primeiros cursos na área de administração surgiram em 1881, ainda no século XIX, com a fundação da Wharton School.

Feito esse breve relato do nascimento do curso de administração, volto ao livro. É uma obra primorosa, uma viagem pela principais correntes e pensamentos que formataram e continuam contribuindo para uma ciência que tem se aperfeiçoado ao longo dos tempos.

O livro nos coloca frente a frente com os mais consagrados nomes influenciadores da administração como Frederick Taylor, Henri Fayol, Elton Mayo, Frederick Herszberb, Max Weber, Peter Drucker, entre outros.

Introdução à Teoria Geral da Administração é um profundo estudo que não se limita à história, mas que mergulha nas teorias, explora seus conceitos, dar dicas, critica essas teorias, sugere aplicação, eleva o nível com diversos exercícios. Reflete o passado da administração com seus desdobramentos e aponta as tendências futuras.

As abordagens Clássica, Humanista, Neoclássica, Estruturalista, Comportamental, Sistêmica, Contingencial e as novas abordagens são devidamente explicadas.

Me impressiona o quanto a administração é uma ciência complexa, englobando influências de outras ciências, tais como sociologia, matemática, psicologia, tecnologia da informação, entre outras.
Posso concluir que administração é uma ciência complexa e ao mesmo tempo apaixonante. Uma ciência que evolui com o homem que vive em mudanças comportamentais devido ao seu próprio ambiente, em constante transformação.

Introdução à Teoria Geral da Administração, foi um investimento financeiro, cujo preço, um pouco “salgado”, cá pra nós, se transformou em valor e conhecimento e isso não tem preço.

Marcos Filho


Você conhece o seu pior inimigo?

Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você - seu ego. "Não é o meu caso", você p...