quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Nada fantasioso


Esse foi o ano de juntar os centavos e de fazer retalhos políticos. A recessão provocou engessamento da atividade econômica gerando uma massa de mais de 12 milhões de brasileiros desempregados.

Nos governos um festival de desgovernos que deu o tom desritmado de Brasília a Várzea Alegre.

A fantasia que por um tempo encantou-nos como uma nação em franca ascensão, mesmo diante do descompasso que já acompanhava as ditas nações ricas e de primeiro mundo não demorou a virar farrapos.

A falta de trabalho e seus salários refletiu na vida dos brasileiros ferindo nossa vaidade. Até nossa pequena Várzea Alegre chegou a tempos dourados e acreditamos que éramos a cidade do futuro dessa região caririense, mas não deu. A emoção durou como música apenas de refrão.

Caímos com o Brasil e com sua política administrativa de faz de conta. A realidade que bagunçou a política nacional que fez dos ex-parceiros Dilma e Temer inimigos ferrenhos até que um tomou o cargo do outro, também teve sua versão varzealegrense, respeitadas as devidas proporções.

Aqui nas planícies das terras varzealegrenses, foi um pouco diferente do show do planalto, mas, não deixou de ter semelhança. O prefeito Vanderlei Freire e o ex-prefeito e compadre Zé Helder desceram na avenida política desfilando por escolas diferentes.

Na gestão, Vanderlei sai pela porta dos fundos de uma administração que sofreu os mais terríveis desgastes, em consequência de uma crise que esvaziou os cofres públicos da casa verde.

Zé Helder volta já, já. Mas, também deve está assustado, sem dúvida com o que virá pela frente. O cenário que irá pisar a partir de janeiro de 2017 é mais realidade do que as fantasias dos tempos de suas duas bem-sucedidas gestões. O povo aposta todas as fichas nele, credenciado por sua experiência política.

2016 foi um ano que o povo se cansou da velha Câmara de Vereadores e botou 12 para o banco de reservas para refletir sobre qual deve ser mesmo a função do vereador. Novatos eleitos, uma vereadora remanescente e um cacique que volta, falam assustados: Ah, temos que está ao lado e próximo do povo.

No comércio, algumas empresas não resistiram e saíram de cena. Outras continuam remando, mas estão com braços cansados. A lógica do governo não é nada franciscana. Com relação ao pagamento de impostos, no Brasil e dando que não se recebe.

E para quem pensa que tudo muda da noite para o dia, em se falando de virada do ano, muda mesmo apenas a data do calendário quando 31 de dezembro de 2016 dará lugar ao 1º de janeiro de 2017. 2017, por sua vez promete ser mais um ano nada fantasioso.

Marcos Filho




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