sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Politicagem barata e invasiva

Olá, pessoal!
Tenho acompanhado atentamente, de forma discreta, postagens e mais postagens nas redes sociais de pessoas de ambos os lados políticos, se acabando em desaforos, e indo além, invadindo a vida íntima das pessoas, suas particularidades.
Alguns defendem apenas seu lado político. Pergunta: Essa é a forma correta de debater, discutir sobre política?
Ainda temos muito o que amadurecer para um debate onde a POLÍTICA assuma de fato seu lugar em desfavor da politicagem barata, invasiva e disfuncional.
A política, na acepção da palavra, é a arte de governar. Ao falarmos em política, estamos nos referindo a formas de governos e que tipos de governantes queremos para nossa cidade. Não é a vida pessoal dos cidadãos e cidadãs, mas a forma de governo que terá influência na vida de todas as pessoas, na coletividade.
Comentários ofensivos não são propostas para melhorar a vida da comunidade. Pelo contrário, são formas de desconstrução do conceito de urbanidade, de civilidade.
Precisamos escolher um governo que traga perspectivas melhores para nossas vidas, especialmente, para pilares que são esteio da sociedade, como saúde, educação, segurança pública...
Acho que em nossa cidade, discutimos mais sobre quem vai está no poder, do que quem vai nos governar. Temos que mudar o tema. O povo tem que escolher um governo voltado para suas necessidades. E aí, cabe ao cidadão, ao eleitor, escolher, democraticamente, entre os candidatos que disputam a prefeitura e as 13 vagas na Câmara Municipal, aquele que melhor propor soluções para nossos problemas.
Hoje, em Várzea Alegre, somos 40.255 habitantes e com vários problemas para serem resolvidos. Temos questões segurança, de iluminação pública, de desenvolvimento, entre outras. Não é necessário culpar quem está no governo apenas, já que vivemos uma sequência de governos que tiveram problemas, claro que uns menos que outros. Claro que uns tiveram mais compromisso do que outros. Basta olhar para a história de nossa cidade.
Mas, o relevante que deve ficar na política, não são a sucata de desaforos que vão aos palanques, mas que saídas para nossos problemas aqueles que estão candidatos se propõem a resolver, com propostas realistas e desnudas de fantasias.
Política é forma de governo, inerente a todos nós. Vamos pra frente, aprendendo e crescendo como cidadãos respeitosos e sabedores do que realmente interessa para o coletivo. Afinal de contas, quem ganhar a eleição tem que governar para todos e não apenas para seus eleitores.
Marcos Filho



sábado, 10 de setembro de 2016

Encontro do IDJ sobre administração foi ótimo

Participei nesta sexta-feira, 09, dia do Administrador, de evento do IDJ – Instituto Dom José/UVA – Universidade Estadual Vale do Acaraú, que aconteceu no Colégio São Raimundo Nonato.

Fui convidado pelos organizadores, Professor Cácio e Diana Colaça. Ele delegado do CRA em Várzea Alegre, ela, coordenadora do IDJ. Um casal formidável.

Na ocasião tivemos a oportunidade de juntamente com colegas como Netinho, Luizinho da Farmácia, Meyrinha, Mazé, Dakson Aquino, Adriana Suaid, entre outros amigos, professores e alunos, debater sobre o tema “Administração na atualidade, desafios e ameaças.

Tema bastante instigante, que nos levou a conhecer histórias de superação, de estratégias, de coragem, de determinação e de resultados de empresários varzealegrenses.

Como graduando em administração, particularmente, me senti lisonjeado com o convite para expor meu pensamento sobre essa área das ciências humanas que me encanta pela sua versatilidade.

A Administração é um universo do conhecimento em constante transformação. É possível unir empirismos com técnicas apuradas e comprovadas cientificamente como geradoras de grandes resultados. Foi exatamente essa visão que o evento nos proporcionou.

Ótimo ouvir testemunhos de pessoas, como nossa elegante Meyre, que saiu da roça e é um sucesso como empresária do ramo de ótica. A história do Luizinho, que de empregado passou a ser dono da farmácia para a qual prestava serviços, do Netinho que viu um nicho de mercado no ramo funerário e hoje comanda o segmento na região, da corajosa professora Mazé, cujo coração falou mais forte, ao ponto de juntar amor e negócios numa química perfeita, e puxando um pouco para meu lado, sem quer aparecer, mais a construção da nossa empresa, Casa & Cia, no ramo de móveis, num quadro social com mais três amigas – Auri, Iris e Chirlene.

Foi um encontro maravilhoso. Como é bom olhar para trás e ver que no caminho percorrido até aqui, já podemos dar exemplos a uma geração que está ávida para descobrir como construir seus sonhos. Que bom olhar para frente com novas perspectivas.

No dia do administrador, o presente foi todo nosso, compartilhado de forma prazerosa com os amigos. Foi, ótimo! Parabéns a todos.


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

É nossa realidade



Hoje é mais um 7 de setembro. De 1822 até aqui, já se vão 194 anos. São quase dois séculos da independência do Brasil do regime de Portugal.

Não quero falar sobre o grito do Ipiranga. Nem mesmo sobre o ato de Dom Pedro I que resolveu ficar no Brasil.

Minha dor é pela minha pátria. Meu país sangra todos dias pela covardia daqueles que o exploram como sempre. Historicamente, somos um país espoliado.

Nosso ouro, nossas matas, nossa rica biodiversidade nos são tirados desde o Brasil Colonial.
Continuamos sendo peça de consumo sem retorno. Somos explorados por estrangeiros e por gananciosos da nossa própria nação.

Nosso país é traído todos os dias. Levam nossa riqueza e deixam como legado a pobreza que se multiplica em filas nos hospitais, em escolas sucateadas, em carcaças humanas desprovidas de assistência eficaz, senão àquela que aprisiona pelas barrigas vazias.

A minha dor é enxergar os brasis do Brasil com tanta injustiça social. País tão gigante, tão rico e tão pobre. Tanto contraste existe em nossa terra.

Temos mendigos aos montes. Zumbis aos milhares levados pelas drogas. Pessoas acéfalas na rede mundial comentando nada. Cabeças vazias. Um milhão de curtidas para uma piada sem graça e desnecessária e uma curtida a um texto de conteúdo. Nossa realidade de fraco conhecimento e de pouca cultura.

Somos um país de aldeias. Aldeias no Norte, no Nordeste, no Sul, no Sudeste, Centro Oeste.

Minha dor é por ver, e cada vez mais presente, os despropósitos daqueles que nos governam. Sabem que somos sempre massa de manobra. Pouco importa, senão o nosso voto, em época de eleição. Voto, que nós, usamos quase sempre de forma inconsciente.

Votando como lotes. Vendidos por chefetes políticos. Sustentamos a riqueza dos nossos chefes com a pobreza dos nossos ideais.

Tiramos da boca dos nossos filhos para alimentar os palácios das lideranças corruptas do nosso país e ainda agradecemos pela nossa miséria.

Somos um país democrático e de uma democracia subaproveitada. Maculamos os nomes daqueles que sacrificaram suas vidas por essa desejada democracia que não sabemos o que fazer com ela.

Continuamos assistindo o poder mandar em nós. Assim como os escravos de outrora, obedecemos, sob pena de irmos aos troncos e levar as chibatas.

Somos uma nação que não tem noção dos seus direitos, que nunca leu a constituição, que não canta o hino nacional porque não sabe.

Ainda pensamos com os pés e não com a cabeça, numa ideia ultrapassada de país do futebol, que já não tem lá essa qualidade toda.

Enquanto o mundo vive o conhecimento e a tecnologia, nós vivemos a ilusão do que vem de fora apenas como encanto. É como se não tivéssemos a capacidade de criar, de gerenciar e de governar o que é nosso.

Precisamos urgentemente dizer a nós mesmos como nação: Também queremos conhecimento e tecnologia. Também temos opinião. Também somos livres e independentes. Mas, talvez isso leve mais dois séculos para alcançarmos. É nossa realidade.

Enquanto isso, não percamos a esperança. Continuemos buscando por nossas transformações sociais. Mesmo a luta das minorias, poderá um dia, criar efeitos que salvem o futuro do nosso país.
Salve o Brasil. Salve a esperança. Salve o 7 de setembro.
Marcos Filho.


Você conhece o seu pior inimigo?

Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você - seu ego. "Não é o meu caso", você p...