quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A importância do voto

A eleição de um candidato pelo voto popular se constitui no apogeu do processo democrático de uma nação.

Em cada ano eleitoral, quando nós, povo brasileiro, vamos às urnas depositar nosso voto no candidato, aquele que escolhemos para nos representar, seja como presidente da república, senador, deputado federal, deputado estadual, prefeito ou vereador, estamos contribuindo para o engrandecimento e fortalecimento da democracia.

A partir do nosso primeiro voto, hoje facultativo aos jovens com 16 e 17 anos, ao último voto, também facultativo aos idosos maiores de 70 anos, cada voto é para nós o sentimento do cumprimento do nosso dever de cidadão.

É bem verdade e não acho correto que o voto seja obrigatório no país. Porém é uma realidade que leva muitos desalentados com o comportamento dos políticos às urnas, mesmo, defendendo, com o voto nulo, o direito de não votar.

Assim como a democracia imprime a liberdade de escolha, deveria também ser facultado ao cidadão o direito de não votar, sem que a este seja imputado qualquer ato restritivo.

Porém, considero o voto poderosa arma do cidadão consciente, que entende que é na política que repousa as repostas para muitos dos cruciais problemas que nos afetam cotidianamente.

Saber escolher o candidato é saber definir o que deseja o cidadão para sua comunidade. É o voto livre coluna mestre da construção da democracia.
Esse voto ganha maiores contornos de importância quando se trata das eleições municipais.

O município é base de todas as políticas públicas, pois é nas comunas das grandes e pequenas cidades que os cidadãos sofrem ou vivem alegremente as conquistas populares.

E o povo, o dono do voto, deve valorizar esse instrumento sagrado, que uma vez depositado na urna, chancela os nomes daqueles que nos representarão, em se tratando de municípios, nas prefeituras e nas câmaras municipais, para depois podermos fiscalizar as ações dos poderes executivo e legislativo.

É bem verdade que os vícios também corroem o direito democrático do voto, quando, em fileiras e cegamente, escolhemos nossos candidatos, não com base em critérios de propostas ou de vida pregressa irrepreensível.

A grande maioria de nós brasileiros, vota em grupos políticos, cujos agentes estão, quase sempre, em busca apenas de poder e não de retribuir o voto com obras públicas de qualidade ou com projetos que vejam a população de forma holística, e para esta população devote a gestão.

Mas, ainda que com certas desilusões, necessário é que acreditemos nas grandes transformações sociais que nos levam a acreditar, mesmo que minimamente, na possibilidade dos homens públicos passarem a respeitar o direito sagrado do voto, honrando os compromissos com a população prolatados nos altos dos palanques ou nas visitas aos palácios dos ricos e nas incipientes cozinhas das casas mais humildes.

Se o político precisa do cidadão e do seu voto, o cidadão necessita do engajamento do político para valorizar a democracia e cumprir com os compromissos que garantam melhores condições de trabalho, emprego, saúde, lazer e educação para todos.

Portando, cidadão, caro eleitor, faça suas escolhas de forma livre, aberta e não deixe de votar. O voto é a sua grande arma para valorizar, de forma democrática, sem comportamento de cidadão.

Marcos Filho



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