sábado, 27 de fevereiro de 2016

Pessoas

E as pessoas, por vezes, agem apenas como pessoas
E as pessoas esquecem, por vezes, que não são apenas pessoas
E as pessoas, por outras centenas de vezes, esquecem das pessoas
E esquecem que as pessoas, são pessoas humanas
E o meu dedo aponta às pessoas
E os meus dedos apontam para minha pessoa
E a nossa concepção de pessoas, às vezes, é de que são apenas pessoas
Mas, noutra percepção não são apenas pessoas e só pessoas
São pessoas e pessoas humanas
E as pessoas só sentem que são pessoas humanas quando sangram
E ao sangrar, o coração das pessoas prova que são pessoas humanas, gente
E os olhos das pessoas secam, mas os olhos das pessoas humanas têm lágrimas
Há pessoas que são só pessoas
Mas podem deixar de ser pessoas e se tornarem pessoas humanas, gente
E encontramos pessoas, que de pessoas passam a ser humanos
Pessoas que passam a ser gente e não mais só pessoas
Minha amizade te diz se você é pessoa ou é gente
Sua amizade me diz que você não é pessoa, é humano, é gente
E o comportamento da pessoa é diferente do comportamento do humano
Há pessoas que se contentam em fazer o mal
Mas, gente, pessoa humana, persevera no bem
Não conheça apenas as pessoas
Conheça o humano que há nas pessoas

Marcos Filho

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Nossas Bandeiras

Não podemos perder de vistas nossas metas de crescimento. É bem verdade que as notícias não são nada animadoras e o mercado amarga derrotas. Em 2015, enfrentamos a pior crise financeira dos últimos 15 anos, e que ainda não deu trégua em 2016.  Isso teve como resultado o fechamento de cerca de 100 mil estabelecimentos comerciais em todo o Brasil, perdemos 13% de nossas lojas, isso de acordo com a Confederação Nacional do Comércio.

As bandeiras hasteadas não são coloridas. O cinza da crise é muito forte e muitas empresas já trocaram suas bandeiras de cores quentes por flâmulas de cores mortas.

Porém, ainda é possível visualizar, entre tantas cores escuras, alguns pontos coloridos. O tsunami da crise, já derrubou muitas empresas, no entanto, há aquelas que resistem bravamente. Mesmo expondo cicatrizes, as mãos fortes seguram suas bandeiras nos pontos mais altos.

Entre essas gigantes do mercado, resistentes ao fenômeno da crise, também, pequenas empresas seguem segurando suas bandeiras coloridas.

O que há de diferente entre às empresas que sucumbiram ou que estão se afogando na crise e as que permanecem navegando, embora o mar agitado, está na administração eficiente e criativa de suas equipes.

A criatividade sempre foi evocada dentro das empresas, e agora mais do que nunca. A prática da gestão criativa e eficiente mantém o foco, a busca permanente dos resultados. Talvez resultados menos audaciosos, mas, ainda assim, são resultados positivos.

A criatividade e a gestão eficiente apontam, em muitos casos e em certas ocasiões, que temos que navegar contra a maré.

O que ocorre é que, a maré das notícias ruins, afetam a todos, porém, uns decidem lutar, enquanto outros optam por se entregarem.

O planejamento das ações das empresas, em tempos de crise, não pode ficar para depois. É pra já! Esse planejamento é contributo para os resultados. Temos que saber que caminhos estamos tomando. O fato é que cruzar os braços não vai resolver mesmo.

Mais do que nunca, é era de fazer bencmarketing. É o momento de se espelhar nas receitas de quem está conseguindo vencer na crise.

Nos ligamos tanto nos resultados negativos, que, às vezes, esquecemos que há coisas positivas acontecendo. Há empresas fechando? Claro. É uma realidade. Mas também há novas empresas entrando no mercado. Há outras ganhando musculatura.

E se sua empresa já está mercado, esse é um ponto muito positivo. Imagine seus anos de experiência como uma fonte rica de estratégias, criatividade e conhecimento de gestão, que são diferenciais para que sua bandeira não ganhe o cinza da crise, mas permaneça com a bandeira com cores vibrantes e alegres.

Não fique trancado no escritório. Levante de sua confortável cadeira e vá conversar com seus colaboradores. Perceba suas lutas. Note o empenho de cada um. Veja-os não com como subalternos, mas como verdadeiros soldados, aliados que tentam manter a bandeira de sua empresa erguida. Ouça suas ideias. Muitas soluções criativas para empresas em crise nasceram das cabeças dos colaboradores.

Você que está no comando, não pode deixar sua embarcação naufragar. Você, como nenhuma outra pessoa, conhece o caminho, as curvas, os atalhos para chegar ao seu destino e conquistar suas metas. Vamos segurar nossas bandeiras vibrantes.

Marcos Filho


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Serra do Gravié




E hoje vim aqui.
Vim sentir a natureza e espantar as tristezas.
Vim ver minha cidade do coração dentro dos meus olhos.
Vim abraçar, de uma só vez o verde desse vale encantador.

Cheiro de terra molhada. Mantos verdes enfeitam a serra.
Árvores, antes secas, agora estão viçosas.
Os raios do sol brilham na folhagem da vegetação.
Estrada de terra que pede para trilharmos a pé,
Pois foi tocada pela erosão.
Erosão, fruto das águas das chuvas que de pingos em pingos fizeram correntezas.

Preciosa é a natureza. É vida e amor.
Esse caminho estreito que nos tira da cidade,
Nos entrega uma linda paisagem.
Estradas, caminhos e grutas. Mistérios das matas.
Ar puro. Pura vida. Puro amor. O mais profundo silêncio.
Aqui, só a voz da natureza. O vento que sopra ou pássaro que canta.
Não são muitos os pássaros, mas ainda resistem e cantam.

Estreito caminho ladeado por matas. Um emaranhado de cipós.
Poucas marcas do progresso existem por aqui. Sequer tem ladeira calçada.
E são muitas as ladeiras.
E segue o caminho e segue a mata. Cheiro da natureza.
E assim a serra vai espargindo a energia positiva da natureza.
Encantando e fortalecendo a vida. Me sinto bem. Respiro profundo.
O ar toma os meus pulmões, que sinto mais fortes.

É nesse caminho de registrada tristeza passada.
Marcado pela história, misto de verdade e lenda.
Entre o amor e contenda de Maria e Bil.
Virou santuário de adoração e fé em Maria, a Serra do Gravié.
Cruzes com rosários entrelaçados testemunham a fé.

Sei que por aqui, no mês de março o caminho é feito por muitos.
São devotos de uma santa não canonizada.
Santa pagã, porém é Maria a santa popular.
E aqui, nesta capelinha, rezam até para de ano passar.
Não é esse o meu objetivo aqui. Quero apenas a natureza.

No cume dessa serra, com ampla vista do Vale do Machado.
A capelinha recebe uns poucos transeuntes que por aqui passam.
Se só, alguns dizem que sentem arrepios na espinha e a epiderme a ouriçar.
Outros, pelo contrário, sentem paz, fé e emoção.

Vista da cidade a serra esconde a capelinha.
Mas dá para ver um Cristo de braços abertos.
Chama o Cristo o povo a ir até lá, de dia e de noite.
Esperando os corações dos filhos seus tocar.
Cristo chegou lá agora, já a capelinha tem mais de 50 anos.

Subida íngreme. Até chegar no alto da serra dá pra cansar.
Mas, quem aqui sobe fortalece os pulmões com ar puro da natureza.
A mata está verdinha e a chuva ainda aparece. Fina, é verdade, mas é chuva e molha bem.
É a serra do Gravié, com seus encantos, lendas e magia um lugar bom para reflexionar.

Marcos Filho




sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Na Trilha do Sucesso

Fechando a leitura de “Na Trilha do Sucesso – Vença num mercado que caminha com você, sem você ou apesar de você”. Este livro é indicado para vendedores que querem realmente serem profissionais. 

Escrito por Cláudio Tamanini, que leva as credenciais de ser palestrante, consultor e professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas, o livro carrega um feixe de páginas que nos lança na era da competitividade, da construção de marcas, não apenas de empresas, mas de marcas pessoais (Personal Branding). Quebra velhos paradigmas, e aposenta a figura do leão, sempre associada à imagem de vendedores de sucesso, trocando pela figura da girafa, mais cuidadosa e com visão mais larga, vive em bando, cuida dos filhos e se protege e protege os seus. Para Claúdio Tomanini, o leão é preguiçoso, acomodado, se acha o rei, e quem faz o seu trabalho de caça, por exemplo, é a leoa.

Conheci na obra, Joe Girard, o maior vendedor de carros do mundo, com 12 citações Guiness Book. Um homem que aos 35 anos era um fracassado nas vendas, mas que decidiu dar a volta por cima, e aplicando técnicas próprias, como o investimento em relacionamento com os seus clientes, chegou a vender em um único dia 18 carros e em um ano quase 1.500 veículos, mais precisamente 1.425 veículos. E uma grande lição: Para Joe Girard, a venda só começa quando é fechada com o cliente.

Tem ainda nesta obra magnífica, a eficiência da aplicação da análise de SWOT, mais conhecida no Brasil como FOFA – Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Com essa ferramenta é possível avaliar quem somos, com quem concorremos e como estamos no mercado.

E vem ainda a parte onde muitas empresas são omissas ao não planejarem e a não terem definidos sua Missão e Visão Estão no mercado, mas sem uma direção – tipo onde der eu vou.

Ajuda a construir marca pessoal como nunca visto antes.

Um livro muito interessante. Recomendo.

Marcos Filho

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Você é um vendedor profissional ou amador?

Vender é o ato de negociar, comercializar, de trocar um bem, mercadoria ou serviço por dinheiro.
Todas as pessoas têm alguma coisa para vender, para trocar, seja um bem, um serviço, um produto. Em algum momento da vida você ou vendeu ou venderá alguma coisa. Então não há como negar que somos todos, de certa maneira, vendedores. Mas, aí podemos questionar: Tenho talento para as vendas? A resposta a essa pergunta pode vir de um teste vocacional particular. É quando você se pergunta se consegue convencer alguém a comprar seu produto, bem ou serviço, de forma que consiga atingir não apenas o seu objetivo de venda, mas deixar o cliente satisfeito.

O vendedor profissional, estuda, planeja, executa e acompanha todo o trajeto do objeto, produto ou serviço vendido, passando pela busca do cliente, processo de encantamento do cliente apresentando o produto ou serviço que satisfará suas necessidades, tem foco no cliente e nas vendas e ainda mantém contato após as vendas, dando ao cliente todo o suporte necessário para que este esteja satisfeito. Na verdade, o vendedor é aquele que consegue criar relacionamento com o cliente, de forma que seja sempre lembrado quando o cliente pensar em uma nova compra.

Certo que nem todos têm essa dedicação, é aí quando conseguimos distinguir os vendedores amadores dos vendedores profissionais. Também isso permite sua avaliação. Você é um vendedor profissional ou é um amador?

Pode ser o caso também de você realmente ter talento para as vendas e precise tão somente de um empurrãozinho para avançar e fazer sucesso no mercado.

Um exemplo de sucesso nas vendas vem do maior vendedor de carros já conhecido na história com 12 vezes o nome publicado no Guiness Book, o famoso livro dos recordes.

Joe Girard estava desempregado e com a família passando dificuldades quando decidiu pedir trabalho em uma revendedora de carros. O empresário botou uma série de dificuldades para não contratá-lo, usando como justificativa a crise no mercado de automóveis e que já tinha vendedores suficientes. Joe Girard não desanimou e fez uma contraproposta. Não venderia carros ali, no salão, mas externamente. A proposta foi aceita. Então veio o desafio: O que fazer para vender carros sem está no salão? 

Depois de estudar e planejar, ele decidiu investir em relacionamento, apoiado numa tese que tornou sua lei, que cada pessoa, no mínimo, conhece mais 250 pessoas de suas relações, e que se tratasse bem essas pessoas, elas falariam bem dele para as demais, formando assim a sua rede de relacionamento, tendo como resultado a venda de mais carros. Ele também fazia propagando de si mesmo, distribuindo fartamente seu cartão visitas. Ele ainda ligava aos clientes em momentos importantes da vida deles, como exemplo, um filho de um cliente que entrava naquela concorrida faculdade. Joe Girard conseguiu tanto sucesso que chegou a vender em um dia 18 veículos e em um único  ano 1.425 carros. Também escreveu um livro intitulado “Como vender qualquer coisa a qualquer um”, que foi publicado no ano de 1982. E esse sucesso todo, só veio quando Joe Girard tinha 35 anos. Antes ele se considerava um fracasso para as vendas. Ele mudou o foco e a história.

Para ser um vendedor de sucesso é necessário construir uma marca pessoal forte e investir nas pessoas. O foco são as pessoas. Todo o universo tecnológico, por mais avançado que seja, jamais conseguirá o feito de substituir o ser humano em sua subjetividade.

Quer ser um vendedor de sucesso? Comece a planejar suas vendas e invista no relacionamento com as pessoas. Entenda seu cliente. Conquiste e venda satisfação com foco não somente nas vendas, mas também nos clientes.

Um abraço.
Marcos Filho


Você conhece o seu pior inimigo?

Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você - seu ego. "Não é o meu caso", você p...