terça-feira, 30 de junho de 2015

Estudo mostra que nordestinos têm R$ 21 bilhões em produtos sem uso

O Nordeste desponta como a região brasileira que acumula a maior quantidade de produtos eletrônicos, celulares e informática sem uso e com potencial de venda. Esta é uma das constatações de uma recente pesquisa realizada pelo IBOPE, encomendada pelo site de classificados online gratuitos OLX, voltada a mapear o mercado de produtos usados no Brasil.

Segundo o estudo – realizado com 2.002 pessoas com mais de 16 anos –, 38% dos brasileiros afirmam possuir itens sem uso que poderiam ser comercializados, somando cerca de R$ 105 bilhões. Desse total, 21% dos entrevistados são da região Nordeste, com potencial financeiro de R$ 21 bilhões em produtos usados para venda.

Em termos de quantidade de produtos sem uso, a região desponta como a que possui o maior número de produtos sem uso na categoria eletrônicos, celulares e informática, com potencial financeiro de R$ 3 bilhões. Os produtos que lideram a lista com maior potencial de venda são celulares e smartphones, com um preço médio de R$ 534,42 por produto. Em segundo lugar, ficam os produtos relacionados à subcategoria de TV e vídeo, com um preço médio unitário de R$ 443,09. Entretanto, são as categorias veículos e agropecuária que possuem o maior potencial financeiro, com R$ 7,75 bilhões e R$ 5,4 bilhões respectivamente. 

“A região Nordeste representa hoje um importante mercado de classificados online e a pesquisa confirma essa percepção”, afirma Marcos Leite, Chief Commercial Officer da OLX Brasil. “Cada vez mais, os brasileiros têm descoberto que comprar e vender pela internet traz uma série de benefícios, que vão desde ganhar dinheiro extra, desocupar espaço em casa a adotar uma postura de consumo sustentável. E para facilitar esse caminho, a OLX conta com um aplicativo para dispositivos móveis, que tem como objetivo facilitar as transações realizadas na plataforma”, completa o executivo.



A pesquisa também mapeou o conhecimento da população em relação às plataformas de compra e venda na internet. A OLX é a marca mais lembrada no país e, no Nordeste, é citada de forma espontânea por 14% dos entrevistados. Nessa região, 21% afirmam conhecer a OLX e já ter usado a plataforma de classificados online gratuitos para compra e venda de produtos usados. 

Nova economia

Para potencializar esse mercado, a OLX, que hoje representa o maior site de classificados gratuitos do país, tem feito um importante trabalho no sentido de conscientizar os usuários sobre os benefícios da compra e venda de usados na plataforma. A intenção é, com isso, estimular uma nova economia no Brasil.

Uma das apostas para a disseminação do uso de classificados online no país tem sido o aplicativo da OLX para dispositivos móveis e que hoje representa cerca de 53% dos acessos à plataforma. A empresa calcula que, em média, as pessoas que utilizam o app para compra e venda de usados realizam três vezes mais transações do que aqueles que usam os serviços pelo computador. O principal motivo para isso é o fato de que o aplicativo facilita as transações, ao permitir que em um único dispositivo a pessoa tire a foto do produto e publique o anúncio de venda na plataforma. Ao mesmo tempo em que possui uma interface amigável, intuitiva e funcionalidades, como tutoriais de navegação, dicas para postagem, opções de filtros nas buscas, marcação de anúncios favoritos, além de login direto com e-mail e redes sociais.

Fonte: Administradores.com

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Estudantes ingleses criam preservativo que detecta infecções

Um grupo de estudantes do ensino fundamental da escola Isaac Newton Academy, na Inglaterra, foi premiado por uma invenção inusitada: um preservativo que muda de cor ao entrar em contato com infecções sexualmente transmissíveis, as IST.
Os alunos Muaz Nawaz, de 13 anos, e Chirag Shah e Daanyall Ali, de 14, foram os responsáveis pelo STEye, que indica a presença de infecções como clamídia e sífilis com um detector embutido. Eles ganharam um prêmio de mil euros e uma viagem ao palácio de Buckingham do TeenTech Awards, que reconhece novos inventores em ascensão.
"Nós criamos o S.T.Eye como uma nova forma de detectar IST para ajudar a próxima geração. Queríamos que as pessoas pudessem tomar uma ação imediata na privacidade de suas casas sem os procedimentos invasivos dos médicos", afirmou Daanyall Ali ao Independent.
Outras invenções ganhadoras no TeenTech Awards incluíram sapatos que permitem que o usuário carregue itens eletrônicos enquanto caminha e um botão eletrônico que ajuda a organizar o abastecimento de água em países em desenvolvimnto. Segundo a fundadora do TeenTech, Maggie Philbin, a intenção do prêmio é incentivar os estudantes a tirar as ideias da sala de aula e levá-las a profissionais da indústria.
Fonte: Administradores.com

Líderes do comércio conhecem ações de empreendedorismo

Na tarde de ontem, no Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), foi apresentado, aos dirigentes do comercio varejista da Capital o projeto “Mapeamento das Atividades Socioeconômicas nos Bairros de Fortaleza”, que disponibiliza para a população um mecanismo de consulta sobre dados da cidade, além de projetos de incentivo ao empreendedorismo ganharam destaque na apresentação. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Fortaleza, Robinson de Castro, na oportunidade, apresentou, também, os avanços da pasta às lideranças presentes.
“A nossa ideia é ajudar o pequeno empreendedor a nortear sua decisão de onde investir seu negócio na cidade”, afirmou o titular da pasta. Para isso, o projeto permite que empreendedores e investidores que quiserem montar um negócio em Fortaleza consultem, por meio de mapas interativos, dados econômicos, sociais, demográficos e de infraestrutura da cidade, por bairro. O estudo está disponível no endereço eletrônico: www.fortaleza.ce.gov.br/sde/mapeamento-socioeconomico-de-fortaleza
Incentivos fiscais
A proposta de reformulação da legislação acerca da concessão de incentivos fiscais para novos empreendimentos e ampliação ou modernização dos existentes, a fim de melhorar o ambiente de negócios da cidade também foi apresentada. A mensagem da Lei de Incentivos Fiscais encontra-se em tramitação na Câmara Municipal de Fortaleza. A meta é favorecer a instalação e expansão de empresas na cidade, gerando emprego e renda por meio da concessão de incentivos fiscais nos impostos municipais: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis Intervivos (ITBI).
A lei contempla a reformulação do Programa de Desenvolvimento Econômico do Município de Fortaleza (Prodefor), que concede benefícios às pessoas que desenvolvam ou que venham a desenvolver atividades econômicas nos bairros com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); e o Programa de Apoio a Parques Tecnológicos e Criativos de Fortaleza (Parqfor), cujo objetivo é incentivar o desenvolvimento de parques tecnológicos e criativos na cidade, promovendo inclusão produtiva, capacitação de jovens e adultos e investimento em pesquisa e desenvolvimento e inovação. 
Outras ações
Diversas iniciativas também estão em andamento nas áreas de Empreendedorismo e Sustentabilidade dos Negócios. Em apenas dois meses, a unidade móvel do Programa de Empreendedorismo Sustentável atendeu mais de mil pequenos empreendedores. Ao todo o Programa superou 23 mil atendimentos em um ano e meio de atividade, oferecendo formalização, capacitação gerencial, acesso ao microcrédito e oportunidades de comercialização.
Essas ações estão previstas no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas de Fortaleza, que oferece maior competitividade aos pequenos empreendedores. Segundo a SDE, a proposta normativa, apresentada no encontro, traz vários instrumentos para desburocratizar e simplificar o processo de aberturas de empresas, além de facilidades para capacitação gerencial, orientação ao microcrédito e canais de comercialização para o escoamento da produção, inclusive, com o Poder Público Municipal, por meio do programa de Compras Governamentais. Para isso, a Lei Geral orienta a priorizar micro e pequenas empresas em licitações de até R$ 80 mil.
Fonte: O Estado

Taxa do cheque especial atinge 232% ao ano

As taxas de juros no crédito bancário voltaram a subir em maio, acompanhando o movimento de alta da taxa básica de juros promovido pelo Banco Central (BC). A taxa média do cheque especial fechou o mês passado em 232% ao ano, segundo informou, ontem, o BC. Esse é o maior valor registrado desde dezembro de 1995, quando estava em 242% ao ano.
O maior valor registrado pelo BC no custo do cheque especial, desde o Plano Real, são os 294% ao ano de julho de 1994, início da série histórica da pesquisa mensal de crédito da instituição. A taxa média de juros no rotativo do cartão de crédito alcançou 360% ao ano. Um ano antes, a taxa estava em 306% ao ano. Essa é a linha mais cara entre as principais modalidades de crédito para o consumo. 
Balanço
Na média, a taxa de juros do crédito ao consumo passou de 48,8%, em maio do ano passado, para 57,3% ao ano, em maio deste ano, de acordo com a pesquisa de crédito do BC. O número é novo recorde para a série iniciada em março de 2011. A inadimplência, que estava em 5,7% em maio do ano passado, caiu para 5,4% neste ano no crédito para pessoas físicas com taxas de mercado.
O estoque total de crédito cresceu 0,7% em maio em relação a abril e acumula alta de 10,1% em 12 meses, somando R$ 3,08 trilhões. Houve alta de 0,8% na contratação pelas empresas e alta de 0,6% para as pessoas físicas. Na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), o estoque de crédito avançou de 54,3% para 54,4% entre abril e maio. O percentual ainda está abaixo do registrado no final do ano passado (54,7%). O crédito livre cresce a uma taxa de 4,7% em 12 meses. Já as operações com juros e direcionamento controlados pelo Governo, que incluem BNDES e crédito imobiliário, cresceram 16,5% na mesma comparação. 
Juros bancários
Já os juros cobrados pelos bancos nas operações com pessoas físicas, excluindo o crédito imobiliário e rural, subiram pelo quinto mês seguido, em maio, e atingiram 57,3% ao ano. A taxa média de juros cobrada pelos bancos nessas operações, de acordo com o BC, registrou aumento de 1,2 ponto percentual no mês passado e 7,7 pontos percentuais no acumulado de 2015. Em abril, os juros bancários estavam em 56,1% ao ano.
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, informou que, em 2006, os juros bancários para pessoas físicas estavam maiores do que os registrados em maio deste ano - mesmo sem haver uma série histórica mais ampla, com dados anteriores a 2011, disponíveis para consulta.
A autoridade monetária mudou, no início de 2013, o formato de registro dos dados relativos aos juros bancários e, ao mesmo tempo, também desativou a série histórica que vigorava anteriormente - informando, na ocasião, que os dados não eram mais comparáveis. “Na série curta [de 2011 para cá], é a taxa de juros mais alta para a série. Se olharmos a série antiga [não disponível para consulta], já tínhamos tido juros mais altos do que isso”, declarou Maciel. 
Outras altas
Já a taxa de juros média de crédito de todas operações (pessoas físicas e empresas), ainda somente com recursos livres, ou seja, sem contar crédito habitacional, rural e do BNDES, subiu de 41,8% ao ano em abril para 42,5% ao ano em maio deste ano – também o maior patamar da série histórica, que tem início em março de 2011. A taxa das operações de pessoas jurídicas, com recursos livres, avançou 0,3 ponto percentual em maio, para 26,9% ao ano. Em abril, estava em 26,6% ao ano. O nível de março é o mais alto desde julho de 2011, quando somou 27,6% ao ano.
Fonte: O Estado

terça-feira, 23 de junho de 2015

Mercado vê alta nos juros e na inflação

Economistas de instituições financeiras passaram a ver maior aperto monetário neste ano com a inflação praticamente em 9%, além de piorarem a projeção para a atividade após novos sinais de resistência da alta dos preços e de debilidade econômica.
A pesquisa Focus do Banco Central publicada ontem mostrou que os analistas consultados passaram a ver que a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75%, será elevada em 0,50 ponto percentual na reunião de julho do Comitê de Política Monetária (Copom). Antes, a previsão era de alta de 0,25 ponto percentual.
O detalhamento da pesquisa mostra que depois disso não há expectativas de que a taxa básica de juros sofra mais alterações, encerrando 2015 a 14,25%, contra 14% previstos na pesquisa anterior. Para 2016, eles continuam a ver a Selic a 12% por cento no fim do ano.
Em relação à inflação, os especialistas consultados voltaram a revisar para cima, pela 10ª semana seguida, a projeção para a alta do IPCA ao fim deste ano, chegando a 8,97%, antes 8,79% na pesquisa anterior. Mas para o que ano que vem não mudou a perspectiva de que o IPCA encerrará a 5,50%.
As projeções estão acima da meta definida pelo governo, que estabelece o índice de 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais. A expectativa para a contração do Produto Interno Bruto neste ano, por sua vez, passou a 1,45%, contra queda de 1,35% antes, na quinta piora seguida da projeção. (Folhapress)

Carteira do futuro não terá cédula ou cartão, diz MasterCard

Cartão de crédito: cartões e cédulas de dinheiro poderiam ser aposentadas com tecnologia existente
No futuro, sua carteira estará bem mais magra. Ela não precisará carregar cédulas de dinheiro ou mesmo cartões de crédito. Essa é a previsão de James Anderson, vicepresidente de mobile e países emergentes da MasterCard.
“A tecnologia necessária para isso já existe e está sendo implantada ao redor do mundo”, disse o executivo a EXAME.com em uma conversa.
Quem assume, então, o lugar do dinheiro em notas e de cartões? O smartphone. Anderson cita três exemplos como os principais na atualidade: Apple Pay, Android Pay e Samsung Pay.
Essas tecnologias estão mudando a forma como as pessoas lidam com pagamentos. A previsão dele é que muitas outras empresas ainda invistam nesse tipo de tecnologia. Além das empresas com as quais a MasterCard trabalha em parceira, ela mesma tem um projeto nessa área, o MasterPass.

"Talvez cheguemos a esse ponto nos próximos anos, mas a migração dos últimos 10% das pessoas é sempre a parte mais difícil", disse.
Para Anderson, um dos principais pontos dentro do assunto é segurança. “As pessoas se preocupam muito com dinheiro e é algo com que elas realmente devem se preocupar”, disse.
Questionado sobre como passar ao consumidor a confiança de que colocar se cartão de crédito em um smartphone é algo seguro, Anderson disse que esse é um processo complicado. “As explicações de segurança são muito complexas. Tentar explicar isso ao consumidor é tirar a simplicidade de todo o processo – que é um dos objetivos da MasterCard”, afirmou. Ele ressalta que elas existem e que são assunto compreensível para doutores em matemática.
A empresa se apoia, portanto, na relação que sua marca tem com consumidores. Outro detalhe que entra nessa conta é o nome do banco do qual a pessoa é cliente.
“Muitas pessoas recebem seus salários diretamente em uma conta de banco. Existe uma relação de confiança entre elas e essa marca. E o mesmo entre os clientes e a nossa marca. Para nós, colocar o nome MasterCard em um serviço é atestar que ele é seguro e confiável”, disse Anderson.
Diferentes soluções
Mas é possível trabalhar com a ideia do fim do dinheiro em cédulas em países emergentes? O Brasil, por exemplo, tem quase 40% da população sem conta em banco.
“É preciso oferecer soluções diferentes, baseadas em tecnologias diferentes para essas populações. O Brasil é um país que tem todos os espectros possíveis. Desde uma parcela que adotaria o Apple Pay no momento de lançamento, até outras pessoas que não têm acesso a tecnologias de ponta”, disse Anderson.
Na África do Sul, uma solução de cartões foi usada pelo agência de seguro social do país. A adoção dos cartões aumentou o número de habitantes do país dentro do sistema bancário, pulando de 67% para 75% em apenas um ano (de 2012 para 2013).
Ao mesmo tempo, um esquema de segurança e verificação permitiu que o governo verificasse os beneficiados. "Se descobriu que muitos daqueles que recebiam o dinheiro já haviam morrido", contou Anderson.
James Anderson está no Brasil para a conferência Ciab Febraban 2015, na qual falará hoje em um debate sobre tokenização.
Fonte: MSN

segunda-feira, 22 de junho de 2015

7 tipos de chefes tóxicos e como superá-los

Chefes ruins contaminam o ambiente de trabalho. Alguns o fazem de forma óbvia, enquanto outros, presunçosamente manipulam seus funcionários, usando-lhes como instrumentos para seu próprio sucesso.
Independente de seus métodos, chefes ruins causam danos irrevogáveis às suas empresas e funcionários pois dificultam performances e criam estresses desnecessários.
O estresse que seu chefe lhe causa é prejudicial à sua saúde. Vários estudos mostram que trabalhar para um mau chefe aumenta as chances de se ter um ataque cardíaco em até 50%.
Mais perturbador ainda é o número de gestores horríveis por aí. Uma pesquisa feita pelo site Gallup identificou que 60% dos funcionários públicos dos EUA são infelizes por causa de maus chefes. Em outro estudo, 69% dos trabalhadores do país compararam chefes detentores de muito poder a crianças pequenas com muito poder.
As comparações não param por aí. Porcentagens significativas de trabalhadores dos Estados Unidos descrevem seus superiores da seguinte forma:
Egocêntricos - 60%
Teimosos - 49%
Exageradamente exigentes - 43%
Impulsivos - 41%
Interrompem com frequência - 39%
A maioria dos gestores não ficam surpresos com essas estatísticas. Um estudo da DDI mostrou que 64% dos gerentes admitem que precisam trabalhar em suas habilidades de liderança. Quando perguntados sobre a área em que deveriam concentrar seus esforços, a maioria esmagadora afirma que "nos resultados numéricos"; porém, o motivo mais frequente para suas demissões é a falta de habilidades em lidar com pessoas.
A Talent Smart, nossa empresa de consultoria em inteligência emocional, conduziu uma pesquisa com mais de 1 milhão de pessoas. Descobrimos que 90% das pessoas que apresentam os níveis mais altos de performance são extremamente eficientes em gerenciar suas emoções em momentos de estresse para manter a calma e o controle. Um de seus maiores talentos é a capacidade de neutralizar pessoas tóxicas - até aqueles a quem eles respondem.
Essa não é uma tarefa fácil. Exige alto nível de inteligência emocional, habilidade na qual funcionários valiosos confiam.
A melhor opção quando se tem um mau chefe é procurar outra oportunidade de trabalho, mas nem sempre é possível.
Pessoas bem sucedidas sabem como tirar o melhor de uma situação ruim. Um mau gerente não consegue dissuadí-las de seus objetivos porque elas entendem que sucesso é simplesmente o reflexo de quão bem você consegue jogar com as cartas que recebeu. Quando a "mão" é um chefe horrível, pessoas de sucesso identificam o tipo de gestor para quem estão trabalhando e então usam essa informação para neutralizar seu mau comportamento.
Seguem abaixo sete dos mais comuns tipos de chefes ruins e as estratégias que pessoas de sucesso utilizam para trabalhar com eles de forma eficaz.

1. "Amigo" inapropriado

Esse é o chefe que é muito amigável, e não no sentido de construir uma equipe ou de forma divertida. Ele está constantemente convidando você para sair, fora das horas de trabalho, e se envolve com fofocas desnecessárias do escritório. Ele usa esse tipo de influência para fazer amigos às custas do trabalho. Escolhe seus favoritos e cria divisões entre funcionários, que se frustram com o desequilíbrio de atenção e respeito entre eles. Esse tipo não consegue tomar decisões difíceis envolvendo funcionários ou mesmo demitir aqueles que precisam ser demitidos (a não se que não gosta deles). O escritório onde esse chefe comanda rapidamente se transforma no cenário da série de comédia The Office.
Como neutralizar: A coisa mais importante com esse tipo é aprender a estabelecer limites firmes. Não permita que a posição desse chefe intimide você. É possível assumir o controle da situação ao consciente e proativamente estabelecer uma fronteira entre vocês. Por exemplo, você pode ser amigável durante o dia de trabalho, mas ainda assim não ter medo de dizer não para um happy hour depois do expediente. A parte difícil é aqui é manter a consistência dos limites estabelecidos mesmo quando o chefe for muito insistente. Ao se distanciar dos comportamentos que você considera inapropriados da parte dele, você ainda conseguirá ter sucesso e até mesmo cultivar uma relação saudável com seu chefe. É importante não criar barreiras desnecessárias que podem impedir que você seja visto como amigável (ou idealmente, como amigo). Em vez de tentar mudar o chefe que quer agradar as pessoas e forçá-lo a ser alguém que não é, fazer com que ele veja você como aliado pode colocá-lo em uma posição mais forte do que a que você poderia ter imaginado.

2. O microgerente

Esse é o chefe que faz você sentir que está sob constante vigilância. Ele acha que sua letra manuscrita poderia melhorar, então espera você sair do trabalho para jogar todos os seus lápis de madeira fora e substituí-los por lápis mecânicos. Ele até devolveu seu relatório de 20 páginas porque você usou um clip e não um grampo para segurar as páginas. O microgerente presta muita atenção a pequenos detalhes, e sua presença constante faz com que funcionários se sintam desencorajados, frustrados e mesmo desconfortáveis.
Como neutralizar: Bem sucedidos apelam para os microgerentes ao provar que são flexíveis, competentes, e disciplinados, permanecendo em constante comunicação. Um microgerente é naturalmente atraído a um funcionário que consegue produzir e trabalhar da forma como ele vislumbrou. O desafio com esse tipo é entender que forma é essa. Para isso, tente fazer perguntas específicas sobre o projeto, mantenha a comunicação frequente e procure por tendências no feedback do microgerente.
Claro, isso nem sempre vai funcionar. Alguns microgerentes nunca vão parar de procurar pontos para analisar e "microgerenciar". Se esse for o caso, você precisa aprender a obter um senso de satisfação dentro de você mesmo. Não permita que a obsessão do seu chefe com detalhes crie sentimentos de inadequação, já que isso só causará mais estresse e performances insatisfatórias. Lembre-se, um bom relatório sem um grampo ainda é um bom relatório. Apesar da fixação do chefe com detalhes, ele aprecia seu trabalho; apenas não sabe como mostrar isso.

3. O tirano

Esse tipo recorre a táticas maquiavélicas e constantemente toma decisões que alimentam seu ego. Sua preocupação prioritária é a de manter o poder, e ele coagirá e intimidará outros para conseguir isso. O tirano pensa nos funcionários como uma gangue criminosa a bordo de seu navio. Ele classifica as pessoas em sua mente e os trata de acordo com isso: pessoas que se destacam e desafiam seus pensamentos são tratadas como rebeldes. Aqueles que o apóiam com gestos de lealdade se encontram em posições de confiança, como a de primeiro imediato do navio. Os que apresentam performance abaixo do esperado ficam presos com tarefas como a limpeza dos banheiros e esfregar os decks da embarcação.
Como neutralizar: Uma estratégia dolorosa porém eficaz com o tirano é apresentar as ideias de forma que ele pareça levar parte do crédito por elas. Dessa forma esse tipo de chefe consegue manter seu ego sem precisar descartar uma ideia sua. Seja sempre rápido em dar a ele algum crédito, ainda que o contrário provavelmente não aconteça, pois esse tipo de atitude inevitavelmente fará você cair nas graças dele. Outro ponto é que, para sobreviver a um tirano, é preciso escolher as batalhas sabiamente. Se você praticar a auto-consciência e gerenciar suas emoções, verá que é possível escolher racionalmente as batalhas pelas quais vale a pena lutar e quais você deve simplesmente deixar de lado. Assim, você evitará "esfregar os banheiros".

4. O incompetente

Esse foi promovido às pressas ou contratado sem muito planejamento, e ocupa uma posição que está além de suas capacidades. Provavelmente, a pessoa não é completamente incompetente, mas tem subalternos que estão na empresa há muito mais tempo e possuem informação e habilidades que lhe faltam.
Como neutralizar: Se você se vê frustrado com esse tipo de chefe é porque provavelmente tem a experiência que ele não tem. É importante engolir o orgulho e compartilhar suas experiências e conhecimento, sem esfregar na cara dele. Transmita a informação que esse gestor precisa para crescer e se adequar a seu papel, e então você será seu aliado e confidente.

5. O robô

Na mente do robô, você é o funcionário número 72, com taxa de produtividade de cerca de 84% e nível de experiência 91. Esse tipo toma decisões baseado em números e quando é forçado a chegar a qualquer conclusão sem todos os dados, ele se "auto-destrói". Faz pouco ou nenhum esforço para se conectar com seus funcionários, e, em vez disso, olha apenas para os números para decidir quem não tem valor ou precisa ser demitido.
Como neutralizar: Para se dar bem com o robô, é preciso falar sua língua. Quando tiver uma ideia, certifique-se de que você possui os dados para apoiá-la. O mesmo vale para sua performance - você precisa saber o que ele valoriza e ser capaz de mostrar isso a ele se quiser provar seu valor. Uma vez que você alcança esse estágio, pode começar a tentar dar pequenos "empurrões" nele, para fora de sua zona de conforto anti social. O segredo é encontrar uma forma de se conectar diretamente com ele, sem fazer isso de forma forçada ou rude. Marque encontros face a face e responda alguns de seus e-mails pessoalmente. "Forçá-lo" a se conectar com você enquanto pessoa, ainda que aos poucos e levemente, fará com que seu nome não seja mais um em uma lista de números; isso unirá seu rosto ao nome. Só porque ele é focado nos números não quer dizer que você não pode se transformar na exceção. Faça isso em pequenas doses, porém, porque é improvável que ele responda bem a tipos sociais arrogantes. 

6. O visionário

Sua força está em nas ideias criativas e inovação. Porém, essa abordagem empreendedora se torna perigosa quando um plano ou solução precisa ser implementado e ele não consegue focar na tarefa em questão. Quando chega o momento de executar a visão, ele já está pensando na próxima ideia, e sobra para você a responsabilidade de descobrir sozinho como executar o que foi pensado.
Como neutralizar: Para lidar com esse tipo da melhor forma, reverta sua linha de raciocínio. Ele naturalmente adota uma perspectiva abrangente, então seja rápido em afunilar as ideias e fragmentá-la em tarefas menores e mais práticas. Para conseguir isso, faça várias perguntas específicas, que forcem seu chefe a abordar racionalmente a questão e considerar os possíveis obstáculos para a execução de suas grandes ideias. Não rejeite as ideias diretamente ou ele se sentirá criticado; ao invés disso, direcione a atenção dele para o que de fato é necessário para implementar o plano. Frequentemente, suas questões o distraírão do plano inicial, e, quando isso não acontecer, elas farão com que ele entenda e se comprometa com o esforço que será necessário da parte dele para tornar real a ideia.

7. A gaivota

Todos já estivemos nessa situação - à sombra de um chefe gaivota que de repente decide arregaçar as mangas, tomar o controle e berrar "squawks" na hora da confusão. Em momentos porblemáticos, ao invés de tentar entender os fatos com clareza e trabalhar junto com a equipe para traçar uma solução viável, a gaivota vem rapidamente, com conselhos enlatados e genéricos, e então, com a mesma rapidez que chegou, vai embora, deixando os funcionários para limpar a bagunça. Gaivotas só interagem com seus funcionários quando há uma crise a ser controlada. E mesmo assim, eles chegam e vão tão rápido - e dedicam tão pouco tempo e atenção à sua abordagem - que tornam as más situações ainda piores, por trazerem frustração e alienação àqueles que mais precisam dele.
Como neutralizar: Uma abordagem em grupo funciona melhor com as gaivotas. Se você conseguir fazer toda a equipe sentar com ele e explicar que essa abordagem abrupta para resolver problemas é extremamente difícil para todos e faz com que as performances não sejam as melhores, pode ser que ele escute a mensagem. Se todo o grupo se juntar e fornecer um feedback construtivo e não ameaçador, a gaivota poderá encontrar uma forma melhor para trabalhar com sua equipe. É fácil identificar um chefe gaivota quando você é quem recebe os problemas e "soluções", mas o gestor que chega do nada fazendo "barulho" frequentemente não percebe o impacto negativo de seu comportamento. Faça o grupo se unir e "dar um toque" a ele, e as coisas provavelmente mudarão para melhor.

Concluindo

Se você acha que essas estratégias podem ajudar outros, por favor compartilhe esse artigo com a sua rede de contatos. Pesquisas mostram que quase todos eles trabalham para maus chefes!
Dr. Travis Bradberry é co-autor do best-seller número 1 nos EUA, Emotional Intelligence 2.0, e também co-fundador daTalentSmart, uma das empresas líderes do mundo em fornecimento de testes e treinamentos em inteligência emocional, servindo a mais de 75% das empresas da Fortune 500. Muitos de seus livros foram traduzidos para 25 idiomas e estão disponíveis em mais de 150 países. No Brasil, é possível encontrar O Código da Personalidade. O Dr. Bradberry já escreveu ou contribuiu com publicações como Newsweek, TIME, BusinessWeek, Fortune, Forbes, Fast Company, Inc., USA Today, The Wall Street Journal, The Washington Post, and The Harvard Business Review.
Este artigo foi originalmente publicado na coluna do autor no site da revista Forbes e gentilmente cedido ao Administradores.com.

Seguro garantirá renda com risco de seca

Em virtude da ausência de uma política de sustentabilidade de renda no semiárido, com a ameaça de estiagem e perdas na agricultura e pecuária cearenses, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) propôs, ao Governo do Estado, a criação do Seguro Seca. Ele representa um instrumento que possibilite a gestão do risco seca, com ênfase na garantia de renda.  A proposta foi apresentada durante a realização do XIX Seminário Nordestino de Agropecuária (Pecnordeste).
A falta do subsídio tem sido o principal problema da agropecuária regional, submetida a ciclos alternados de expansão e retração, que geram o empobrecimento e o endividamento, decorrentes dos reflexos na produção e na produtividade das culturas e criações. De acordo com o presidente da Faec, Flavio Viriato de Saboya Neto, as receitas decorrentes de negócios agropecuários estão condicionados aos níveis de produção, de produtividade e de preços, além das condições climáticas, ou seja, os efeitos das secas influenciam diretamente, nesses indicadores. 
Importância
“Na sua essencialidade, o Seguro Seca, não seria diferente dos seguros agrícolas que hoje garantem o agronegócio brasileiro nas regiões das commodities”, pondera o dirigente. Ele acrescentou, inclusive, que, com a efetivação do seguro, “o Poder Público reconhecerá, definitivamente, a relevância dos nossos pequenos e médios negócios, cobrindo compromissos financeiros essenciais, e promovendo a sustentabilidade do desenvolvimento regional”.
Em sua constituição, Saboya explica que o seguro contemplaria, dentre outros, um capitulo especial destinado a estimular e generalizar a prática da garantia de reserva alimentar animal - indispensável à pecuária -, não esquecendo, também a cobertura de perdas quando das suspensões compulsórias de outorgas d´água destinadas à irrigação.
O governador Camilo Santana prometeu levar a reivindicação da Faec, da criação do Seguro Seca, à presidente Dilma Rousseff e ao Fórum de Governadores do Nordeste – que, segundo o governador, foi reabilitado –, bem como à titular do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu. “Já estive com a presidente Dilma, pedindo garantia de milho para nossos produtores e para a renegociação das dividas rurais. Os produtores são uns heróis nesse País, onde a atividade rural é cercada de muita adversidade. Por isso, tenho o dever, como engenheiro, agrônomo e como gestor, de dar todo apoio a este segmento”, ressaltou Camilo. 
Recursos
Durante sua participação no Pecnordeste, ele anunciou a liberação, pelo Governo Federal, de R$ 70 milhões para ações de convivência com a seca, dos R$ 150 mi liberados para o Nordeste. Além disso, Camilo anunciou também a aquisição de um comboio de 18 máquinas perfuratrizes, para atuar em conjunto com os 18 consórcios de saúde já implantados no Estado, visando a perfuração de um maior número de poços profundos para suprir a deficiência hídrica, informando que o Estado tem quase 900 poços perfurados, mas faltando a parte de instalação.
Camilo Santana entende, no entanto, que a grande luta será concluir a transposição do São Francisco, até o final deste ano, e do Cinturão das Águas, que trará, em suas palavras, a segurança hídrica para o Estado. “Não podemos pensar em desenvolvimento do Ceará sem garantir as estruturas de água, energia, aeroporto, porto”, enfatizou.
Fonte: O Estado

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O mundo não gira em torno do seu umbigo

O mundo vive cheio de pessoas que acham que tudo gira em torno do próprio umbigo. Dentro das empresas existe esse tipo de gente aos montes.

O engraçado é que, pessoas portadoras desse tipo de distúrbio, não se dão conta do turbilhão de confusão que podem causar, a não ser quando são tremendamente envolvidas e afetadas pelos conflitos criados.

Quando as coisas não dão certo, dadas ao destempero de comportamento, é comum a essas pessoas, para aliviarem a culpa, dizerem que têm personalidade forte.

Há uma confusão quando se trata do termo personalidade forte. Ter personalidade forte não significa destempero, mas ter equilíbrio emocional, ser capaz de visualizar soluções até para os mais embaraçosos dos problemas, ser resiliente. Logo, não tem nada a ver com ignorância.

A boa convivência entre as pessoas passa pelo conjunto de boas maneiras, pela forma cordial com que as tratamos.

O dramaturgo William Shakespeare, afirma no texto “Menestrel” que com o tempo você “Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel”. O que fere não é o que você diz, mas como você fala. Não abra a baca para atirar facas, mas para lançar flores.

As relações humanas são desafios estudados desde que o homem entendeu que para preservar sua raça precisava se unir, formar grupos, famílias, formar comunidades. E então nasceram os conflitos. E séculos e séculos se passam, com as pessoas na luta para se aperfeiçoarem nas relações interpessoais.

Há quem diga que as pessoas não mudam. Isso é uma inverdade quando nos referimos a comportamentos. Nós, seres humanos conseguimos, com esforço, moldar nossos sentimentos, nossas reações, observando o que queremos ser e transformando situações negativas em positivas. Aprendemos também a conviver com o que notamos ser impossível mudar em nossa personalidade sem prejudicar os outros.

E ser bom é melhor do que praticar maldades, mentiras e desagregação. Construir boas relações eleva a pessoa e o espírito. É necessidade do ser humano levar a vida de forma mais leve, o que só é possível se as pessoas se permitirem viver desapegas à ignorância. Entenda que o mundo não gira em torno do seu umbigo, pare de se lamentar e comece a viver melhor.


Marcos Filho

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Mudar a mente





























Adaptador ainda em processo de financiamento promete economia na conta de luz

Um adaptador, criado por uma dupla de São José dos Campos, pode mudar a vida do brasileiro, que sofrem com os aumentos na conta de luz. André Augusto e seu pai, Walter Silva, criaram o WEletric, que está ainda em processo de financiamento no Catarse, que promete, em média, 20% de economia nos gastos de luz, mas que pode chegar a 30% em alguns aparelhos!
Walter é engenheiro elétrico e idealizou e desenvolveu o produto, dedicando boa parte do seu tempo na realização deste projeto. Já André, ficou responsável pelo marketing, além de ajudar na confecção do plano de negócios.
Funcionando como um filtro corretor, o WEletric promete a otimização do consumo de energia. A energia que seria enviada para o aparelho eletrônico seria ajustada para apenas a necessária, impedindo que fosse enviado uma quantidade de energia excessiva - aquela, que geralmente causa o aquecimento do aparelho. O produto é fácil de instalar, basta apenas ligar entre o ponto de energia e a tomada, como um adaptador.
O produto vem em duas versões: 1500 watts, para equipamentos que consumam até essa quantia (como maioria dos eletro domésticos, como liquidificador, geladeiras, TVs, microondas e afins, e 5000 watts, para equipamentos que consumam até essa quantia, como lavadouras de louça, ares condicionados de 10.000 BTU.
O valor total esperado é de R$ 28 mil, mas pouco menos de R$ 6 mil foi arrecadado até agora.
Fonte: Administradores.com

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Somos todos desonestos

Era uma vez um jovem honesto e idealista que, um dia, descontente com o rumo do país, resolveu entrar para a política. Seu objetivo:  mudar o país para melhor. Em sua terceira campanha eleitoral, finalmente se elegeu vereador.  
Eleito, ele começou a enfrentar dificuldades na Câmara Legislativa Municipal. Três anos depois, nada do que propôs havia sequer sido votado, quanto mais aprovado. Enquanto isso, vários de seus colegas aprovavam tudo o que queriam, normalmente apenas em benefício próprio. As eleições se aproximavam e, com elas, a necessidade de financiamento para a próxima campanha eleitoral e de alguma realização para apresentar a seus eleitores. Ele resolveu que, em nome de um bem maior, seu projeto de um país melhor, por uma única vez, aceitaria participar de um esquema ilícito para aprovar seu projeto e financiar sua campanha. Afinal, o que era uma única “pequena” irregularidade em relação a seu importante e grandioso projeto?
 
Depois disso, ele se elegeu deputado estadual, deputado federal e há mais de 20 anos é senador. Neste meio tempo, aprovou inúmeros projetos. Hoje, é rico, poderoso e invejado. O jovem que 40 anos antes quis entrar para a política para mudar o país não o reconheceria. Ele virou político para combater pessoas como a que ele mesmo acabou se tornando.
 
Cercado por outros corruptos, hoje ele sequer acha que o que faz é  corrupção. É apenas a forma como as coisas são feitas. Nós seres humanos temos a habilidade de acostumarmo-nos com quase qualquer situação, o que é muito útil para lidar com as mudanças que a vida sempre traz. Infelizmente, esta habilidade vem com um grande ônus. Nós nos acostumamos e consideramos normal o que a maioria está fazendo, principalmente se incluir nosso próprio grupo social. Até ao nazismo, em um dado contexto histórico, muitos acabaram se acostumando e vários até aderindo.
 
No Brasil, acostumamo-nos com a corrupção. A percepção é que a maioria é corrupta. Trouxas são os que não aproveitam as oportunidades de benefícios próprios que determinados cargos ou situações criam. Esta percepção acaba determinando as ações de muitos e criando uma profecia auto-realizável. Se você acha que essa história só vale para políticos e empreiteiros, atire a primeira pedra quem nunca traiu a namorada, colou na prova ou guiou no acostamento.
 
O mesmo sujeito que joga uma garrafa na rua e se queixa de como sua cidade está suja, não joga nem uma bituca de cigarro e elogia a limpeza quando viaja para Miami ou Cingapura. O padrão aqui é sujar e reclamar. Lá, é cuidar e elogiar. A pessoa é a mesma.
 
Precisamos criar condições que estimulem os comportamentos que queremos. A cidade de Nova York, onde morei por quase dez anos, é famosa por ter reduzido radicalmente a criminalidade e a sujeira com tolerância zero a ambas. Aqui, precisamos estender a tolerância zero a todos os padrões errados com os quais nos acostumamos. Aceitando pequenos delitos abrimos a porta para delitos cada vez mais graves, até que eles se tornam a norma.
 
No Japão, um político corrupto sente tanta vergonha quando descoberto que, muitas vezes, se suicida. No Brasil, até recentemente, políticos corruptos sequer temiam ser punidos.
 
Tomara que a Operação Lava-Jato e punições severas aos culpados comecem a criar uma nova cultura no país, mas se queremos realmente que o país mude, temos antes de mais nada que ser  a mudança que queremos ver.
Artigo publicado originalmente na coluna do autor na revista IstoÉ de 06/2015.

Vendas no varejo caem 3,5% em abril, maior queda desde 2003

25_Paulo-Pinto-Fotos-Públicas_483x303.jpgAs vendas do comércio varejista registaram novos resultados negativos em abril. O volume caiu 3,5% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda mais intensa neste tipo de confronto desde agosto de 2003. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda foi puxada pela atividade de móveis e eletrodomésticos, que recuou 16% ante abril de 2014. Segundo o IBGE, a forte queda pode ser atribuída à retirada gradual dos incentivos fiscais direcionados à linha branca, à redução da massa de rendimento e ao menor ritmo de crescimento do crédito.

Já na comparação com ajuste sazonal, a queda foi de 0,4% em abril ante março - a terceira seguida e a mais intensa para o mês também desde 2003. Há 12 anos, o recuo neste confronto também foi de 0,4%. Até abril, as vendas do varejo restrito acumulam queda de 1,50% no ano e avanço de 0,20% nos últimos 12 meses.

O resultado com ajuste sazonal veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 0,50% até uma alta de 1,40%, mas abaixo da mediana, positiva em 0,30%. Já no confronto anual, as projeções variavam entre recuo de 3,50% e queda de 0,40%, com mediana negativa de 1,80%. 

O IBGE também revisou dados para baixo. O resultado das vendas do varejo restrito em março ante fevereiro caiu 1,0%, mais do que a queda de 0,9% apurada inicialmente. Já no varejo ampliado, as vendas em março ante fevereiro foram revisadas para queda de 1,8%, ante redução de 1,6% na leitura inicial. 

Varejo ampliado

Em relação ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,30% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. Foi o maior recuo para o mês desde 2010. O resultado também veio dentro do intervalo das estimativas colhidas pelo AE Projeções, que iam de queda de 1,50% até alta de 1,30%, com mediana negativa em 0,50%.

Na comparação com abril do ano passado, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram queda de 8,50% -  a maior para um abril em toda a série histórica, iniciada em 2005. Esse recorde negativo foi puxado pelo setor de veículos, cuja queda de 19,5% ante abril de 2014 também é maior para o mês na série.

Até o quarto mês deste ano, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 6,10% no ano e de 4,10% nos últimos 12 meses.


Fonte: Isto é

Venda de veículos tem queda de 19,5% em abril

Resultado de imagem para venda de carrosO volume de vendas do setor automotivo caiu 19,5% em abril na comparação com o mesmo período do ano passado revelou, ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, o grupamento de atividades – veículos e motos, partes e peças –, teve alta de 4,4% em relação a março deste ano. De acordo com o IBGE, contribuíram para a queda a retirada de incentivos como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a redução no ritmo da oferta de crédito (aliada à alta das taxas de juros) e a restrição orçamentária das famílias brasileiras, que estão mais endividadas e com receio de comprar devido às incertezas da economia.
Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, somente nos quatro primeiros meses deste ano, o setor acumula uma queda de 16% nas vendas, a maior entre todas as atividades pesquisadas. O mesmo efeito ocorre no acumulado dos 12 últimos meses, em que há uma retração de 12,6%. Por causa dessa situação, muitas concessionárias de automóveis estão anunciando uma série de promoções, com o objetivo de atrair os clientes e aumentar o volume de vendas. São desde nota fiscal a preço de fábrica, emplacamento e IPVA grátis, até taxa zero para financiamentos de determinados modelos, especialmente aqueles considerados mais caros ou luxuosos. 
Consecutivas
As reduções nas vendas de automóveis, motocicletas, comerciais leves, ônibus e caminhões vêm se repetindo nos cinco primeiros meses deste ano, fazendo com que o pátrio das montadoras estejam repletos de veículos zero quilômetro. Algumas marcas ainda possuem, em seus estoques, carros com ano de fabricação 2014, modelo 2015, aqueles conhecidos como duas cabeças. Os veículos da linha 2015/2015 também estão “encalhando” e, o que mais preocupa o setor, nos próximos meses, devem começar a sair os automóveis 2015/2016.
Para evitar que seus estoques continuem inflando, muitas montadoras reduziram o ritmo de produção e algumas chegaram a paralisar suas linhas de montagem, dando férias coletivas para seus funcionários, até o fim deste mês. Outras optaram pela suspensão temporária do contrato de trabalho, o lay-off e até mesmo demissões, também para evitar o acúmulo de veículos em seus pátios. Tais ações já foram adotadas por importantes fabricantes de veículos situadas no País, como Volkswagen, Fiat, Mitsubishi, Mercedes-Benz, Volvo, entre outras.
Salão Auto Caixa tem ofertas com diferenciais
A Caixa Econômica Federal realiza, de amanhã (18) até sábado (20), a 8ª edição do Salão Auto Caixa, em parceria com a Caixa Seguros, o Banco Pan, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Durante a ação, o banco oferecerá linha de crédito com condições diferenciadas para a aquisição de carros e motos, novos ou usados, nacionais ou importados, com taxas de juros a partir de 1,09% ao mês (a.m.), sem cobrança de tarifas adicionais – o que torna o financiamento mais vantajoso para os clientes – e com a possibilidade de pagar a primeira parcela em até 120 dias.
Estarão à disposição dos clientes 3.500 profissionais, entre gerentes e operadores, em 1.200 concessionárias por todo o Brasil, garantindo um atendimento personalizado e sem burocracia. As 30 marcas de automóveis e motos participantes do Salão Auto Caixa oferecem grande variedade de opções aos clientes, que poderão escolher, adquirir e financiar o veículo de sua preferência de acordo com suas necessidades e em condições especiais.
A lista das concessionárias participantes do Salão Auto Caixa está disponível no endereço www.salaoautocaixa.com.br, no qual os interessados podem fazer consultas por região, cidade, bairro, marca do veículo e ainda fazer uma simulação. As taxas variam de acordo com percentual de financiamento, prazo, ano veículo e relacionamento do cliente. O cliente que financiar seu carro ou moto, durante o evento, ganhará um brinde, concedido pela concessionária parceira. Clientes que contratarem o Caixa Seguro Auto poderão parcelar o prêmio do seguro em até dez vezes, sem juros, e receber descontos nas taxas do financiamento.
Fonte: O Estado

Você conhece o seu pior inimigo?

Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você - seu ego. "Não é o meu caso", você p...