quinta-feira, 30 de abril de 2015

Apenas 32% dos lares utilizam internet no Ceará

Mais de dois terços do total de domicílios cearenses ainda não tinha acesso à internet em 2013. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados ontem, revelam que apenas 32,1% dos lares no Ceará (855 mil) possuíam o serviço. O levantamento, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também mostra que 2,8 milhões de cearenses com 10 anos ou mais de idade tinham se conectado internet naquele ano, ou seja, somente 37,7% do total de pessoas dessa faixa etária no Estado.
Os números referentes ao Ceará estão aquém da realidade nacional. Segundo a Pnad, 48% dos domicílios brasileiros (31,2 milhões) possuíam acesso à internet e 49,4% da população de 10 anos ou mais no País tinham se conectado à Rede em 2013. A pesquisa revela proporções semelhantes para a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), onde 47% dos domicílios (535 mil) possuíam acesso à internet e 49,8% da população (1,6 milhões) haviam se conectado.
Tipo de conexão
De acordo com os dados do IBGE, a conexão via celular estava presente em 57% dos domicílios cearenses e 61,1% dos lares da Região Metropolitana de Fortaleza naquele ano. Já o acesso à Rede pelo tablet foi registrada em apenas 14,2% e 15,3% das residências no Estado e da RMF, respectivamente.
O principal meio de conexão ainda são os microcomputadores. No Ceará, 81,2% dos lares se conectavam à internet dessa forma em 2013. Na Região Metropolitana, essa proporção era de 81,3%. A banda larga estava presente em 97,7% dos municípios do Ceará em 2013, segundo dados da Pnad. Isso significa dizer que naquele ano 33,3 mil dos lares ainda utilizavam a conexão discada, ou seja, 3,9% do total.
A fixa era a opção de banda larga em 67,4% dos domicílios no Ceará, situação abaixo da médias nordestina (70,3%) e brasileira (77,1%). Em relação à banda larga móvel, o percentual registrado no Ceará é de 44,9%, frente às médias de 46% no Nordeste e 43,5% no Brasil. Amapá (91%), Roraima (81,9%) e Amazonas (81,8%) estiveram na liderança do ranking dentre os estados com maior número de residências que usam internet por banda larga móvel.
Sinal digital da TV
Os dados do IBGE divulgados ontem ainda mostram que a recepção do sinal digital de televisão aberta estava presente em apenas 18,9% dos domicílios cearenses que possuíam esse tipo de tecnologia.
A taxa é uma das menores do Nordeste, colocando o Ceará atrás de Pernambuco (23,8%), Rio Grande do Norte (25,1%), Paraíba (26,7%) e Sergipe (27,8%). O percentual cearense também é menor que a média nacional (31,2%). O Distrito Federal lidera o ranking dentre os estados com a maior proporção de lares que recebiam o sinal digital aberto, com 49,3%.
Banda larga será oferecida a 95% da população até 2018
Brasília. O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, disse ontem que sua equipe está finalizando a estratégia que vai garantir, até 2018, internet de banda larga para 95% da população brasileira. Segundo ele, o desafio será garantir a conexão em velocidade média de 25 megabites. Em audiência pública na Câmara, Berzoini disse que atualmente todas as escolas urbanas contam com internet, mas a velocidade baixa acaba limitando o uso do serviço à área administrativa das escolas.
"Para o processo pedagógico, a internet ainda tem pouco utilidade. Uma banda larga para uma escola que possa dar conteúdo digital para o aperfeiçoamento do processo educacional precisa de algo em torno de 50 a 100 megabites para ter funcionalidade", explicou. O ministro brincou com os parlamentares: disse que comanda o ministério "mais importante do País". Explicou que as tecnologias de comunicação são do interesse de todo cidadão e influenciam áreas como as de saúde, educação e transporte. "O Brasil é o quinto maior mercado do mundo e o que mais se desenvolve como produtor e consumidor da tecnologia ."
Ao descrever as tarefas conduzidas pelas secretarias da pasta, o ministro falou sobre os investimentos para ampliação dos serviços 3G e 4G de telefonia celular. Segundo ele, as duas tecnologias mantêm crescimento "vertiginoso" e, por isso, as empresas ainda têm metas a cumprir. "Temos queixas constantes quanto ao serviço. A Anatel tem o papel (de fiscalizar e de aplicar) as multas. Temos buscado formas de fazer com que as multas alavanquem a qualidade do serviço".
Berzoini disse que a Lei das Antenas, em vigor, vai ampliar a qualidade da telefonia no País. A lei facilita a autorização para instalação de antenas nas cidades.
Murilo Viana
Repórter
Fonte: Diário do Nordeste

No Estado, Oi e Vivo descumprem metas da Anatel


Image-0-Artigo-1844506-1A Oi foi a operadora de telefonia móvel com o pior desempenho no serviço de dados no Ceará, revelou ontem relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). De acordo com o levantamento, referente a fevereiro deste ano, os clientes da empresa conseguiram conectar com êxito sua internet móvel em 94,01% das tentativas, sendo que a meta de qualidade imposta pela agência reguladora é de 98% (há uma tolerância de 2%).

Ainda no Ceará, o melhor desempenho foi registrado pela prestadora Nextel, que em 99,74% dos casos conectou com sucesso o serviço de dados. Claro (99,55%), TIM (98,05%) e Vivo (98,01%) também atingiram as metas impostas pela Anatel no que diz respeito à internet móvel. Em nota, a Oi disse "que saiu da média de atendimento das metas de 78,1% em julho de 2014 para 86% em fevereiro". A operadora também informou que "os investimentos em suas redes de telecomunicações já começam a gerar resultados, com forte queda no número de reclamações apurado pela Anatel".
Conexão de dados 2G
Levando em conta somente a conexão de dados 2G, duas operadoras atuante no Ceará não atingiram o padrão de qualidade da Anatel: Oi e Vivo. A primeira obteve, mais uma vez, o pior resultado, de 93,63%, enquanto que a segunda ficou com taxa de 97,91%. "Entre as operadoras de âmbito nacional, somos a empresa com menor número relativo de reclamações, tanto no volume de queixas gerais quanto em relação às reclamações de rede", informou a Vivo, em nota. A operadora também garantiu que segue mobilizada e dedicando esforços e investimentos para garantir serviços e atendimento de qualidade aos seus 81 milhões de clientes em todo o Brasil.
Para a internet 3G, a Anatel informou que todas as operadoras atuantes no Ceará cumpriram as metas em fevereiro, tendo em vista que registraram taxas de conexão de dados superiores a 98%. No quesito em questão, o melhor desempenho foi da Vivo (99,85%) e o pior, da Oi (98,69%). Os padrões impostos pela agência para a 4G também foram cumpridos no Estado.
Chamadas de voz
O relatório da Anatel também trouxe informações sobre as chamadas de voz. Segundo a agência, no Ceará, todas as cinco operadoras cumpriram as metas, ficando ambas com resultados acima de 95% - a tolerância é maior neste quesito. O melhor resultado foi o da Claro, com 99,29% das chamadas completadas com sucesso. Vivo (99,14% ), TIM (99,02%), Nextel (97,74%) e Oi (97,68%) apareceram na sequência, aponta o estudo.
Anatel cobra qualidade
Com base no resultado de levantamento feito, ao longo de dois anos, dos planos de melhorias das operadoras de telefonia celular, a Anatel determinou que Claro, Oi, Tim e Vivo, além de CTBC, Nextel e Sercomtel, melhorem seus indicadores de qualidade de rede em todos os municípios brasileiros. Nenhuma delas cumpriu totalmente as metas prometidas em 2012.
"A agência concluiu que houve cumprimento parcial dos compromissos assumidos nos planos de melhoria e determinou a instauração de Procedimentos de Apuração de Descumprimento de Obrigações, que podem resultar em penalidades para as prestadoras", informou a Anatel.
A Anatel, aliás, estabeleceu prazos, em despachos decisórios publicados ontem no Diário Oficial da União, para que os resultados dos indicadores de acesso às redes de voz e de dados sejam superiores a 85%.
Berzoini defende que teles sejam remuneradas
Brasília. O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, disse ontem que é necessário buscar modelos de negócios que viabilizem que as empresas de telecomunicações sejam devidamente remuneradas pelo uso de suas infraestruturas. Ele citou que grandes produtores de conteúdo, como redes sociais e assinaturas de streaming de vídeos pela internet, não pagam pelo grande tráfego de dados gerados pelos seus serviços.
"Em qualquer país do mundo, a preocupação das teles é ter infraestrutura para voz e dados, mas existem grandes usuários que não pagam um centavo para usar essa rede. Muitas dessas aplicações oferecem até mesmo comunicação por voz, sem a cobrança de tarifas", afirmou, em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. "Temos que discutir como a transformação tecnológica e a mudança de modelo de negócio das empresas de conteúdo possa ter retorno para quem investe em rede", disse. Para o ministro, é preciso buscar um equilíbrio entre interesse público e financiamento da atividade das empresas.
Existe uma discussão mundial a respeito da possibilidade de cobrança diferencial por parte das empresas de telecomunicações de companhias de conteúdo que exigem grande tráfego de dados, como o Google. O Marco Civil da Internet aprovado pelo Brasil no ano passado não é claro quanto à questão, que também gera debates no País.
Teles e parte do governo defendem que a possibilidade de cobrança existe e não fere o novo marco legal.
Opinião
Problemas levaram à portabilidade
Fui cliente da Oi por mais de 10 anos. Na verdade, acho que entrei na operadora desde que a mesma chegou ao Ceará. Bom, eu posso dizer que aguentei enquanto pude, mas não teve como continuar na empresa com tantos problemas que ela apresenta no serviço de dados. Conexão lenta, muitas vezes até inexistente, que cai quase o tempo todo. Isso só para dizer o que lembro. Em um mundo cada vez mais conectado, fica difícil ser cliente de uma operadora que não possui uma boa conexão à internet. Fiz minha portabilidade em outubro do ano passado e ainda não me arrependi. O serviço não é perfeito, mas é melhor. A verdade é que todas as operadoras ficam devendo neste aspecto. Sinceramente, acho que a Anatel devia apertar ainda mais o cerco contra essas empresas, que faturam milhões e nos oferecem apenas migalhas.
Débora Oliveira
Estudante
Fonte: Diário do Nordeste

Samsung supera Apple e volta a ser líder na venda de smartphones


A Strategy Analytics divulgou na última terça-feira (28) uma pesquisa onda mostra que a Samsung retomou o primeiro lugar na batalha
das fabricantes que mais vendem smartphones em todo o mundo, superando sua rival absoluta, a norte-americana Apple. Segunda a consultoria, nos três primeiros meses do ano a Samsung vendeu mais de 80 milhões de aparelhos (contra 'apenas' 61 milhões de iPhones).

Porém, o lucro da empresa caiu em janeiro, ainda segundo a consultoria. O valor chegou aos US$ 44 bilhões (cerca de R$ 128 bilhões). Como explicar, então, um crescimento nas vendas e uma queda no lucro?
A resposta fica por conta do tipo de produto vendido. O recorde de aparelhos se deu pelos modelos de entrada, o que gera pouco lucro para a coreana, diferente dos tops de linha Galaxy S6, S6 Edge e Note 4.
Uma mesma pesquisa, realizada no final de 2014, a Apple empatou com a Samsung no primeiro lugar de vendas, com cerca de 74 milhões de dispositivos vendidos.
Segundo o Theverge, além da Samsung, Apple, Lenovo-Motorola e Huawei são hoje as maiores fabricantes de smartphones do mundo.
Fonte: Administradores.com

Ministro quer "Banda Larga Para Todos" com 25 Mbps até 2018


O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, afirmou nesta semana que o Governo Federal quer alcançar 95% da população brasileira com internet banda larga. O ministro relatou ainda que que tudo ocorrer conforme previsto, a velocidade média até 2018 será de 25 Mbps.

Segundo a Reuters, essa meta é a atual prioridade do plano de universalização da banda larga no Brasil, chamado pelo governo de “Plano Banda Larga Para Todos”.
"O Brasil não ocupa uma posição das melhores em termos de infraestrutura por causa de desigualdades que ocorrem em todos os segmentos no País. Na média a situação do Brasil em telecomunicações não é ruim, mas ainda há uma disparidade muito grande. O nosso grande desafio é avançar na infraestrutura não do ponto de vista de uma média, mas da inclusão de todos", disse Berzoini.
Fonte: Administradores.com

Apostas das loterias terão amento médio de 38,91%

O aumento médio de 38,91% no preço das apostas das loterias, conforme anunciado nesta quarta-feira, 29, pelo governo, será responsável por incrementar em R$ 935,08 milhões a arrecadação do governo federal neste ano, segundo estimativas do Ministério da Fazenda.
LOTERIAA partir de maio, os preços das apostas da Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Dupla Sena, Loteca e Lotogol vão subir, de acordo com autorização da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae), publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União. O reajuste começa a valer a partir de 18 de maio para Loteca e Lotogol, a partir de 23 para Dupla Sena e Lotofácil e dia 24 para Mega-Sena e Quina.
Dessa forma, até a fezinha dos brasileiros vai ajudar o governo a cumprir a meta de superávit primário estimado para este ano, de R$ 66,3 bilhões, o equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). O impacto estimado pelo Ministério da Fazenda representa 1,4% da meta do ano.
O ministério informou que os prêmios pagos subirão 60% do reajuste, com exceção da Loteca, Dupla Sena e Loto Gol, cujos prêmios subirão 40%.
Um jogo simples de seis números da Mega-Sena, por exemplo, vai subir dos atuais R$ 2,50 para R$ 3,50. Para sete números, o valor passa de R$ 17,50 para R$ 24,50. Os valores aumentam de acordo com a quantidade de marcações. Uma cartela com 15 números a aposta máxima da Mega-Sena, será de R$ 17.517,50. Hoje, ela custa R$ 12.512,50.
O preço da Lotofácil com 15 números passará de R$ 1,50 para R$ 2. No caso da Quina, os novos valores serão de R$ 1,50 para cinco números, R$ 7,50 para seis números e R$ 20,00 para sete números. Atualmente, esses jogos custam, respectivamente, R$ 1, R$ 4 e R$ 10.
A portaria da Fazenda informa que a Caixa deverá divulgar, ao público em geral, os novos preços e os números dos concursos a partir dos quais os novos preços serão cobrados dos apostadores com, no mínimo, 10 dias de antecedência das datas para a aplicação do reajuste.

Nordeste é a região com maior ritmo na taxa de desemprego

A alta do desemprego ocorreu em ritmo maior no Nordeste do que na média das seis regiões metropolitanas investigadas na Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE. Na região metropolitana de Salvador, a taxa de desocupação atingiu 12% em março, o maior nível para o mês desde 2008. Em Recife, o índice chegou a 8,1%, nível mais elevado para o mês desde 2009.
Para o economista Alexandre Rands, presidente da Datamétrica, consultoria sediada em Recife, o ajuste fiscal está provocando um choque no mercado de trabalho do Nordeste. "O Nordeste é mais dependente dos serviços públicos. Naturalmente, se você tem uma crise focada no setor público, esses Estados sofrem mais", explicou Rands.
Em Salvador, o segmento de "outros serviços" foi o que mais fechou postos de trabalho na comparação com março de 2014, segundo o IBGE. Já em Recife, a construção civil é um dos que mais dispensou no período, reflexo de paralisações em obras como a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), confirmada pela Petrobrás no balanço financeiro divulgado semana passada. O projeto é um dos principais símbolos da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na estatal. Só no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), localizado em Suape, que presta serviço à Petrobrás, 900 funcionários foram demitidos até agora. Na semana passada, 450 foram dispensados. Outros 250 da gigante no setor de construção naval estão com os dias contados para receberem a carta de demissão até maio. Os dados são do Sindicato dos Metalúrgicos (Sindmetal).
Pessimismo
Há oito meses desempregado, o auxiliar de serviços Erandi Evaldo da Silva, que mora em Recife e tem 42 anos, tem procurado diariamente emprego. "Estou tendo muita dificuldade para arrumar um emprego. Por onde vou, dizem que já estão demitindo por conta da crise", disse. Diante da situação, Silva faz vigília na Câmara dos Vereadores do Recife na tentativa de arrumar um emprego. Viúvo e vivendo com sua filha de 18 anos e um neto, ele diz que sobrevive fazendo bicos e com uma renda de R$ 77 do Bolsa Família.
Com as demissões, o rendimento médio real do trabalhador no Nordeste também tem afundado. Em Salvador, a queda foi de 6,8% em março ante fevereiro e de 6,9% ante março do ano passado. "O setor público contrata muita mão de obra qualificada. Então, quando demite, se perdem os salários mais altos, e a renda média fica menor", explicou Rands. 
MSN

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Você sabe quanto custa a chamada de voz no Whatsapp?




Depois de uma longa espera, o aplicativo de troca de mensagens instantâneas mais utilizado no mundo lançou a possibilidade de realizar chamadas de voz para dispositivos Android e iOS, prometendo ainda o mesmo recurso para o Windows Phone.


Com isso, o Mobile Time realizou uma série de testes para tentar responder as principais perguntas dos usuários sobre a nova função, como, por exemplo: "As chamadas custam menos que as convencionais?", "E a qualidade, é boa?".

Para isso foram realizadas 10 ligações pelo app. Todas elas tiveram durações diferentes e, claro, foram realizadas através do 3G e também do Wi-Fi.

De acordo com os testes, cada minuto de chamada via 3G consumiu cerca de 500 Kb. Na rede Wi-Fi, obviamente, o resultado foi diferente. Cada minuto em uma conexão de 10 Mbps consumiu, por minuto, 800 Kb, obtendo ainda uma qualidade de áudio superior.

A partir disso, o site considerou o custo do Megabyte e do minuto de ligações nas operadoras brasileiras, concluindo que a chamada por WhatsApp é realmente vantajosa em casos de ligações para telefones de outra operadora.

Como exemplo, podemos citar a Vivo, que em seu plano de 15 MB diários cobra R$ 0,99 em telefones pré-pagos. Com isso, o custo do MB será de R$ 0,066, ou seja, 0,033 por minuto no WhatsApp (já que cada minuto consome, mais ou menos, metade de 1MB), algo bem mais barato que as ligações convencionais.

Porém, em chamadas entre as mesmas operadoras a situação troca de lado, uma vez que algumas empresas de telefonia oferecem serviços de chamadas ilimitadas por um baixo custo.

E o Wi-Fi?

Com o Wi-Fi não há nem o que discutir. As chamada por WhatsApp não custam nada em redes Wi-Fi, uma vez que elas - ou a maioria delas - não cobram por franquia, mas sim um valor fixo mensal por uma alta velocidade.

Portanto, as ligações pelo aplicativo podem ser uma boa saída para economizar aquela graninha no final do mês. No entanto, é preciso observar os custos dos planos, o consumo de dados, os benefícios de cada tipo de ligação e claro, sempre priorizar as chamadas pelo Wi-Fi, ainda mais se este for de equipado com uma internet banda larga de altíssima velocidade.


Fonte:Administrador.com

Alta de preços freia consumo de produtos além dos alimentos


RECIFE - A desaceleração da economia brasileira já começa a atingir o bolso do nordestino. Em Pernambuco, principal foco de investimentos federais nos últimos 12 anos, as famílias estão sentindo de perto a perda no poder de compra, com reajustes da cesta básica, da gasolina, da energia elétrica, por exemplo.

Com tantos aumentos em itens básicos do dia a dia, o auxiliar de escritório aposentado, mas que ainda continua trabalhando, Aguinaldo Pedro do Nascimento, de 67 anos, viu-se obrigado a frear os gastos domésticos. Provedor de uma família simples de cinco pessoas – ele, a esposa, dois filhos e uma neta – “seu Nado”, como é conhecido na comunidade onde mora, na zona oeste do Recife, diz sentir a inflação na feira.
“Os preços de itens da cesta básica como arroz, feijão e macarrão têm se elevado, assim como a conta de luz”, observa. De acordo com Nascimento, o aumento vem sendo sentido de uns dois meses para cá, o que tem levado ao comprometimento das contas da casa.
Para enfrentar a crise, o auxiliar conta que vem fazendo ajustes para conseguir passar o mês. Na avaliação dele, “até o fim do ano passado ainda era possível fazer um gasto desnecessário, como comprar uma roupa ou sapato, itens que normalmente só compramos em festas”, observa.
Esse aperto também atinge a classe média local. O gerente de banco Valderlan Galindo, de 43 anos, é uma prova disso. Casado com a dona de casa Flávia Cristina Galindo e pai de Maria Júlia, de 2 anos, e de Gabriel Diniz, de 14, Galindo conta que, além de só comprar o básico, cortou os passeios e as contas estão sendo pagas com atraso.
Segundo ele, boa parte do aperto no consumo está ocorrendo neste ano por causa da redução na procura por crédito, que ampliou no últimos anos o poder aquisitivo da população. “O trabalhador usava muito o crédito. Agora estagnou. Não dá mais para ampliar o crédito, pois os juros estão muito altos”, disse o bancário. Para ele, faz um bom tempo que a sua renda familiar não está mais compatível com as compras. “A cada mês que vamos ao supermercado, a gente vê que compra menos. O maior impacto ocorre na alimentação.”
Fonte: MSN

Dívidas no comércio recuam em março

O indicador anual de dívidas em atraso com o comércio, divulgado, ontem, registrou a quinta queda consecutiva, ao registrar variação negativa de 0,82%, em março, na comparação com igual mês de 2014. O resultado foi calculado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). De acordo com os dados apurados, o comércio varejista detém quase a totalidade das pendências devidas ao comércio: 92%, seguido pelo setor do atacado (6%) e pelo comércio de automóveis (2%). O número de dívidas não pagas apresenta tendências distintas dentre as categorias que compõem o comércio varejista.
Embora o comércio tenha a segunda maior participação no número total de dívidas não pagas no Brasil (20,42%), ficando atrás apenas dos bancos (47,71%), nos últimos anos o setor vem perdendo força relativa na comparação com os demais segmentos. Segundo o levantamento, em 2010, por exemplo, o comércio era responsável por mais de um quarto (26,6%) de todas as dívidas em aberto no País. Uma das razões que ajudam a explicar essa mudança, segundo os economistas do SPC Brasil, é a substituição do financiamento próprio das lojas, pelo cartão de crédito bancário.
O segmento que inclui estabelecimentos como supermercados, armazéns, lojas de departamento e variedades registrou alta de 26,85%. Outras categorias que também apresentaram crescimento da inadimplência foram os de artigos culturais, recreativos e esportivos (6,62%), de produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,30%) e de produtos farmacêuticos (2,02%).
Fonte: O Estado

Consumo de energia tem queda de 0,9% em março


São Paulo. O consumo de energia elétrica totalizou 39.827 gigawatt-hora (GWh) em março, o que representa uma queda de 0,9% em relação a igual período do ano passado. O resultado é explicado principalmente pela queda de 3,2% da demanda industrial, com 14.631 GWh no período, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O resultado mais do que compensou a elevação de 2,1% no consumo da classe comercial (7.903 GWh).

Image-0-Artigo-1843598-1A EPE destaca que a retração do consumo é explicada pelo cenário econômico adverso e por temperaturas mais amenas no mês passado, quando comparadas a março de 2014. O aumento das tarifas desde o início do ano e a percepção de piora nos últimos meses no quadro econômico do País também desestimulam o consumo. Os mesmos fatores ajudam a explicar a queda de 1,1% da demanda por energia nas residências brasileiras (11.148 GWh), a segunda variação negativa consecutiva. Além disso, ocorreram "diferenças no ciclo de faturamento", segundo a EPE, o que ocasiona a leitura de um menor número de dias de consumo. Na categoria "Outros", o consumo teve alta de 1,1% na comparação entre meses de março.
Na análise regional, destaque para a queda de 2,8% da região Sudeste, a mais relevante do Brasil e única a apresentar variação negativa. A região Sul, a segunda maior consumidora de energia, teve a menor alta dentre as demais regiões do País: 0,3%. A região Nordeste, terceira mais importante, teve alta de 0,6%. As maiores altas foram registradas nas regiões Centro-Oeste (2,6%) e Norte (2,7%).
Trimestre
Os dados divulgados pela EPE mostram que o consumo de energia no acumulado dos três primeiros meses de 2015 encolheu 0,6% sobre igual período de 2014, ao atingir 121.057 GWh.
O único grupo a reduzir o consumo nessa base comparativa foi a indústria, com retração de 3,9%. "Todas as regiões apresentaram resultados negativos, em especial, o Nordeste (-4,8%) e o Sudeste (-4,7%)", destacou a EPE, em referência ao segmento industrial. As classes residencial e comercial, por outro lado, apresentaram expansão de 1,4% e 1,6%, respectivamente. A categoria "Outros" cresceu 0,8%.
Por região, destaque para as retrações do Sudeste (-1,7%) e do Sul (-1,3%). As regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentaram expansão de 1,4% e 1,6%.
Revisão tarifária: Aneel define regra
Brasília. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem as regras que serão seguidas no quarto ciclo de revisão tarifária das distribuidoras de energia. As novas regras terão um impacto negativo médio nos reajustes da conta de luz de 0,3%, mas a alta do custo da energia devido à seca e ao uso de térmicas vai manter os aumentos em níveis elevados.
As regras do quarto ciclo afetam apenas a parcela do reajuste que remunera as distribuidoras, ou seja, o lucro da empresa. Essa parcela representa apenas 20% da tarifa, por isso, o efeito é muito pequeno na tarifa para o consumidor.
As novas regras vão permitir maior captura dos ganhos de eficiência e de custos operacionais do setor. Como as empresas estão gastando menos, o repasse para a tarifa também será menor. Segundo técnicos da Aneel, esse será o fator mais significativo em termos de impacto nas tarifas.
Além disso, a Aneel aumentou o nível de tolerância de perdas não técnicas, o que vai elevar a remuneração das empresas mais eficientes. A agência apurou um aumento nos ganhos de produtividade do setor, o que passará a ser considerado no cálculo do Fator X, reduzindo o impacto dos reajustes tarifários O Fator X funciona como um redutor do índice de inflação usado nos reajustes, o IGP-M. Como a produtividade média do setor aumentou, o desconto do Fator X passou de 1,11% para 1,53%.
Além disso, a agência introduziu indicadores de qualidade comercial no componente Q do Fator X, o que deve incentivar melhorias na qualidade do atendimento comercial.
Fonte: Diário do Nordeste

terça-feira, 28 de abril de 2015

Sucesso ou realização?


A frase que encabeça esse artigo poderia ser um grande desabafo ou, até mesmo, um pedido de ajuda.

Vamos imaginar todas as dificuldades que existem no mercado de trabalho e, principalmente, que incidem sobre os profissionais que trabalham com tomadas de decisões e com as pressões para apresentarem resultados, como aqueles que atuam nas áreas de marketing, vendas e inovação, por exemplo.

Independente do segmento de atuação, o mercado está cada vez mais exigente. A busca por números positivos e grandes resultados evolutivos é uma constante no dia a dia de profissionais e empresas. Muitas vezes, parece que os números que apresentamos nunca são suficientes e sempre fica a certeza de que os próximos números terão que ser muito melhores... Ou seja, todas as dificuldades enfrentadas hoje irão parecer irrisórias perto do que está por vir. Essa é a sensação que se tem quando conversamos com qualquer empresário ou profissional da área de vendas. Essa “pressão” gera estresse, ansiedade e conflitos. Porém, gera o que chamamos de “Revolução de mercado”, que é um efeito colateral gerado por todas essas situações, que faz com que profissionais bem preparados e dinâmicos possam exacerbar todo seu potencial criativo e capacidades para inovar e vencer frente à toda e qualquer intempérie.

Mas, é preciso que todos – profissionais e empresas – entendam que é imprescindível criar-se uma atmosfera que incite a evolução constante e faça com que todos atuem pensando na máxima performance, desde as atitudes simples até as mais complexas: desde a compra da ideia central do negócio onde se atua, até nos processos de negociação mais complexos; desde o relacionamento com os clientes externos até, principalmente, a relação de respeito entre pares, com estabelecimento de regras competitivas que impulsionem o engajamento e o crescimento 360 graus. Ou seja, é crucial que empresas e profissionais busquem incessantemente a excelência e a evolução. Afinal de contas, como sempre digo em palestras e eventos como treinamentos e workshop: “quanto mais previsíveis somos, mais vulneráveis nos tornamos!”

Um dos principais e primeiros passos para o sucesso, a realização profissional e a conquista de resultados extraordinários é a abertura dos canais perceptivos... Sim, tudo começa com a percepção.


Profissionais e empresas precisam entender que o mercado muda constantemente e pede novas diretrizes e conceitos que agreguem valor às capacidades de competir e manter o crescimento constante, independente de pressões e animosidades. É necessário compreender todas as nuances que fazem com que o mercado se torne cada dia mais exigente, mais competitivo e mais profissional. Não há mais espaço para profissionais e empresas que não busquem o melhor, a evolução e a comunicação clara com o mercado e, principalmente,ter atenção ao que este mercado pede, ou seja, às suas reais necessidades. A percepção é o começo de tudo.

A partir daí, profissionais e empresas precisam utilizar um eixo cada vez mais utilizado para que o crescimento e desenvolvimento aconteçam de forma plena:

Autoconhecimento seguido da Gestão de Processos (organização) e finalmente, a Gestão de Pessoas (principalmente, a comunicação).
Somente ao respeitar esses três pontos, empresas e profissionais poderão crescer de forma consistente e duradoura.

O que mais me faz acreditar nas pessoas que desenvolvem essa mentalidade vencedora e evolutiva é o fato de que quando converso com elas, em várias enxergo aquela magia do crescimento interior. Não simplesmente a chama da ambição ou da ganância, mas sim, a magia do – “...independentemente do que acontecer, estarei cumprindo minhas metas e aprenderei com isso!”
Esse é o verdadeiro profissional!

Agora, voltando ao tema Percepção e usando novamente a frase: “Quanto mais previsível eu sou, mais vulnerável eu me torno!”, apresento dois cases muito especiais na retratação de temas como percepção, negociação e relacionamentos.

São dois cases:

O caso da GM (Chevrolet) e o sorvete de creme

O caso da competição entre os aviões supersônicos: Concorde e Tupolev

O primeiro caso retrata a história de um senhor norte-americano, fiel cliente da montadora GM, aqui no Brasil conhecida como Chevrolet, que após várias reclamações não teve seu pedido atendido pela montadora, devido ao fato de ser um caso considerado como “esdrúxulo”. Diz-se que essa história pode ser apenas uma lenda, mas, vários sites e meios de imprensa da época reportam o ocorrido como verídico.

É relevante percebermos como tivemos um conflito perceptivo e de interesses entre os engenheiros que, ao se recusarem a atender algo “fora do comum”, deixaram de perceber o algo mais, o diferente, exatamente pelo fato de se acostumarem a suas comuns deduções e opiniões, tornando-se previsivelmente vulneráveis às mudanças e aos novos acontecimentos.

Segue o “causo”:

O sorvete de baunilha e a GM

Olhem como qualquer reclamação de um cliente pode levar a uma descoberta totalmente inesperada do seu produto. Parece coisa de louco, mas não é.

Esta é a moral de uma história que está circulando de boca em boca entre os principais especialistas norte-americanos em atendimento ao cliente.

A história ou "causo", como está sendo batizada aqui no Brasil, começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente. Eis o que ele escreveu:

"Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este hábito algumas noites da semana, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo com meus netos.

Recentemente comprei um novo Pontiac e desde então minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Explico...
Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona . Porém, se compro sorvetes sortidos, de vários sabores, o carro funciona normalmente.

Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação. O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac.

Cito que sou cliente de vocês há muitos anos, me considero um cliente fiel e gosto muito da marca".

A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação, em plena convenção de vendas. Porém, ele não achou graça e resolveu levar a sério o tal problema. Imediatamente chamou a equipe de engenheiros e extremamente desapontado com a falta de respeito para com o cliente e a empresa, pediu para que eles verificassem o ocorrido.

Entretanto, nenhum dos engenheiros levou a sério e um ficou empurrando para o outro e entre algumas discussões e desavenças, não houve acordo e ninguém atendeu ao insatisfeito cliente.

Algum tempo depois, o presidente pediu um feedback para a equipe e ficou muito irritado ao saber que nada havia sido feito. Consequentemente, chamou a equipe e mandou dois engenheiros para conversar com o autor da carta. Mesmo a contragosto, eles foram.

Na cidade, os engenheiros acompanharam o cliente por várias vezes até a sorveteria, um senhor bem-sucedido economicamente e com nenhuma suposição de loucura aparente.

Os engenheiros sugeriram, primeiramente, o sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou. Nos dias seguintes, eles repetiram a experiência, sempre alternando o pedido na sorveteria. Para indignação dos engenheiros, o carro só apresentava defeito quando era pedido sorvete de baunilha, mas, não quando eles escolhiam diversos sabores.

O problema acabou virando uma obsessão para os engenheiros, que passaram a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis, e depois de duas semanas chegaram à primeira grande descoberta.

A conclusão foi que, quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque este tipo de sorvete estava bem na frente. Examinando o carro, os engenheiros notaram que, como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha em comparação com o tempo dos outros sabores (que precisavam ser escolhidos e embalados), o motor não chegava a esfriar. Com isso os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea e demorasse alguns minutos, apresentando sutis falhas na aceleração.

A partir deste episódio, a GM mudou o sistema de alimentação de combustível do Pontiac e introduziu a alteração em todos os modelos. Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo e o status de cliente VIP da montadora.

A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levassem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, e ele dizia, entre várias coisas, o seguinte:

"Percebam cada detalhe, porque pode ser que uma grande inovação esteja por atrás de um sorvete de baunilha ou coisa ainda menor".

Isso serve para as empresas e profissionais que, não percebem de forma inteligente o que acontece ao seu redor, desgastando-se de forma exagerada com conceitos antigos e gastando muita energia boa com “coisas e ações” desnecessárias.

A atenção aos clientes externos e internos deve ser uma constante, da mesma forma que a busca pela evolução e por ações inteligentes, desde as pequenas quanto às grandes atitudes.

Uma outra frase que utilizo e está em dois de meus livros é a que reporta que “as portas do futuro não podem ser abertas com as chaves do passado e tampouco com as chaves do futuro. As portas que encontraremos somente poderão ser abertas com as chaves do presente”, ou seja, aquilo que fazemos agora nos trará os resultados e as realizações que buscamos.

Finalmente, o outro case, que sempre cito é uma ótima história que nos mostra claramente que atingir resultados nem sempre é sinônimo de sucesso:

O Concorde e o Tupolev

Uma das marcas mais fortes e marcantes do século é o nome Concorde. Projetado nos anos 60 por britânicos e franceses, o já aposentado Concorde é uma aeronave única. Na aviação civil, somente ela permitia o transporte de passageiros à velocidade supersônica. Ele foi soberano nos céus desde seu voo inaugural até a última e digna jornada com clientes cativos, homenageados pela companhia francesa Air France, em outubro de 2003.

O Concorde sempre foi alvo de desejo de quem um dia imaginou-se voando (podendo ser passageiro ou piloto).
Quando o pool de empresas que criou o Concorde iniciou suas pesquisas em torno de um avião que fosse mais que rápido, mais que confortável, mais que luxuoso e, lógico, mais que caro, eles estavam preocupados em colocar no ar algo que fosse mágico e transmitisse segurança (que junto com necessidade de se chegar rapidamente a outro ponto, é o requisito mais importante na mente dos passageiros).

E eles conseguiram. Até hoje e por muitos anos o Concorde será lembrado como o máximo em termos de aerodinâmica, velocidade, conforto, status, segurança, eficiência e muito mais.

Nesse mesmo período, uma outra empresa aérea, de uma das empresas estatais da já extinta União Soviética, preocupada em ser a primeira a realizar esse tipo de vôo, iniciou um projeto chamado Tupolev TU-144.
A sua preocupação era “Ser a Primeira!”

Eles não queriam ser lembrados como uma cópia do Concorde, e realmente, não ficaram lembrados como tal, pois realmente o projeto ficou pronto antes.

A estatal empreendeu esforços magnânimos e dispôs de gastos astronômicos para concluir seu projeto e contando com o que havia de mais sofisticado em espionagem sabia dos prazos e acontecimentos da concorrente francesa.

Sabendo que o Concorde estaria no ar em determinada data, antes do previsto, eles aceleraram o projeto e mesmo contra alguns de seus engenheiros, o concluíram.

Marcaram o vôo inaugural, convidaram aqueles que costumam andar sob o tapete escarlate e algumas outras testemunhas do suposto sucesso que seria o Tupolev TU-144.

Na mente dos soviéticos, mesmo que algo desse errado eles ainda poderiam corrigir antes do vôo do Concorde.

E lá estavam todos reunidos nos gélidos campos abertos da antiga CCCP.

Não é preciso dizer que foi um fracasso. Bum! Decepção...

Algum tempo depois e lá foram eles outra vez e... Fracasso comercial.
Estavam fazendo a coisa errada, no local e hora errados.

Na verdade, esse avião soviético quebrou a barreira do som poucos meses antes do Concorde. Só que um acidente, em 1973, fez com que ele caísse no ostracismo. Já o Concorde voou em todos os sentidos da palavra.

O que aconteceu foi que os idealizadores do Concorde pensaram na excelência dos serviços e os do Tupolev TU-144 apenas nos resultados da competição.

Não deu certo e mesmo após isso, quando conseguiram levantar o imenso pássaro metálico, ele já havia caído em descrédito perante todos.

Isso acontece constantemente com muitas coisas e, principalmente, com pessoas que fazem de suas vidas um eterno jardim de desculpas e na maioria das vezes tentam buscar resultados a partir de idéias alheias, agindo como sanguessugas corporativos. Essas pessoas têm prazo de validade, pois atuam com uma chama que engana momentaneamente, mas se esvai com o menor sinal de mal tempo.

Então, para buscarmos a constante evolução é preciso “Chama ou Magia?” Aconselho a todos buscar a magia que faz com que haja amor ou paixão pelo que se está fazendo. Já a chama pode ser muito boa, mas também pode consumir o interior de profissionais e empresas.

É imprescindível ter paixão e amor pelo que fazemos e acreditar em nosso potencial e no potencial dos outros. Não subestimando e muito menos superestimando nossas competências e as competências alheias!
Busque evoluir sempre! Faça acontecer e arrisque para que isso aconteça!

Lembre-se a velha máxima do futebol: “Só erra ou acerta o pênalti quem teve coragem para batê-lo e se você teve coragem para ir lá e tentar, mas seu time foi eliminado, pois alguém errou antes de você bater o pênalti, lembre-se que você permitiu que esse alguém o fizesse antes de você.”

Como dizia Benjamin Franklin: "Pessoas boas em dar desculpas, raramente são boas em coisa alguma!”

Espelhe-se nos bons exemplos para que um dia alguém faça o mesmo com você. Faça sua empresa virar um case de estudos positivos e deseje que você, daqui a 150 anos seja, no mínimo, lembrado positivamente.

Seja referência de sucesso.


Alex Born - Alex Born é professor e pesquisador neurocientista, escritor, consultor, palestrante e conferencista, Administrador de Empresas pela UNICEP e Educador Físico pela FESC/UFSCAR, com ênfase em Gestão de Pessoas, Marketing e Comportamento Humano com M.B.A em Gestão Estratégica de Empresas, TOP PRESENTER em atividades físicas pelas maiores e mais consagradas instituições educacionais mundiais, Master Certified/ K. Universität, (Deutschland), Top Leader/ SportMuhle (Germany), Certified at World School of MKT (USA). Considerado o “Pai do Neuromarketing no Brasil” e um dos maiores especialista em neurociências, comportamento humano e estratégias em todo o mundo. Presença constante nos maiores eventos empresariais do país, realizou trabalhos em mais de 22 países, chegando a ser considerado um dos dez mais conceituados profissionais em Fitness e Wellness de todo o mundo e 8º colocado no Gym Teachers World Ranking. Diretor do GIECH: Grupo Internacional de Estudos do Comportamento Humano e da A.N.D.S [Agência Nacional de Desenvolvimento Sustentável], é Sócio-Diretor da XBL Consultoria e Treinamentos. Autor de diversos livros e DVDs sobre neuromarketing, comunicação e comportamento humano.

Fonte: Administrador.com


Venda de consórcios sobe, mas em ritmo menor

O balanço do 1o trimestre de 2015 do sistema de consórcios mostra o total de participantes crescendo mais de 8% no período. O número de adesões registrado em março mostrou crescimento de 6,9% em relação ao de fevereiro e 1% sobre o de janeiro, com o acumulado do período alcançando 588 mil novas cotas. Na comparação com o trimestre do ano passado, a diferença ficou 3,6% menor que as 609,8 mil registradas naquele período.

 Os números foram divulgados, ontem, pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). O crescimento mensal sinalizou aproximação da estabilidade na procura pelo mecanismo, gerando alta de 8,2% no número de participantes ativos.

Fonte: O Estado

Coelce tem lucro líquido de R$ 132 mi

O número de clientes atendidos pela Coelce alcançou 3.649.884 no primeiro trimestre deste ano, 3,4% a mais em relação aos 3.530.903 clientes que contava no mesmo período de 2014. O lucro líquido da companhia alcançou R$ 132 milhões no primeiro trimestre de 2015, em comparação com os R$ 65 milhões registrados em igual período do ano passado, principalmente como consequência da alta no Ebtida.
 Dos cerca de 119 mil novos clientes conectados entre o fim de março do ano passado e março de 2015, mais de 70 mil são da classe residencial. As vendas e o transporte de energia nos três primeiros meses de 2015 alcançaram 2.841 GWh, um incremento de 2,1% em relação a igual período de 2014. Esse aumento deve-se à maior base de clientes da companhia, parcialmente compensada por uma redução média de 1,3% no consumo de energia per capita no mercado cativo e no mercado livre.
Fonte: O Estado

Setor atacadista local cresce 14,1% no Nordeste; Brasil avança 7,3%

Image-0-Artigo-1842880-1O setor atacadista e distribuidor do Ceará voltou a mostrar porque é considerado um dos mais importantes do País. De acordo com dados do Ranking Abad/Nielsen 2015 - Ano Base 2014, os agentes de distribuição do Estado alcançaram crescimento nominal - sem os efeitos da inflação - de 14,1% no ano passado, na comparação com 2013. Trata-se d o melhor resultado do Nordeste, que, por sua vez, também foi a região que mais se destacou no Brasil, com avanço de 11%.
Segundo a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), o setor faturou, como um todo, R$ 211,8 bilhões em 2014, registrando, assim, um crescimento nominal de 7,3%. "O Ceará conquistou uma média ainda maior do que a do País porque tem uma das melhores redes de distribuição entre todos os estados, bastante profissionalizada", destaca o presidente da Abad, José do Egito.
"No que diz respeito ao mix de produtos, um loja da periferia de Fortaleza não deve nada para outra localizada na Aldeota. Todas são bem abastecidas", completa.
O presidente da Abad também se mostrou otimista para o resultado do setor em 2015, apesar do consumo da região Nordeste dar sinais de arrefecimento, segundo um estudo da consultoria IPC Marketing. "Aquele varejo de mercearia, de alimentos, é o último a sentir os efeitos da crise", conta José do Egito.
Para a Abad, esses aspectos positivos permitem fazer uma projeção otimista para o setor em 2015, quando os agentes de distribuição acreditam poder crescer em torno de 1,5%, já considerando a inflação do período.
Proximidade
A relação entre o atacadista e varejista, aliás, foi apontada como grande triunfo do setor no Estado. "A proximidade do distribuidor com o pequeno e médio varejista é um dos diferenciais do Estado. O atacadista trabalha para o desenvolvimento dos revendedores e isso faz com que ambos cresçam juntos", ressalta Jocélio Aguiar, presidente da Associação Cearense de Atacadistas e Distribuidores (Acad).
O Estado também recebe, entre os dias 3 e 6 de agosto, mais uma edição da convenção da Abad, que será realizada no Centro de Eventos do Ceará. Em 2014, a mesma foi realizada em Curitiba e contou com aproximadamente 20 mil visitações. Neste ano, a expectativa é superar a marca de 34 mil visitações registrada em 2013, último ano em que o maior evento do setor atacadista aconteceu no Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste

Caixa reduz limite de financiamentos para imóveis usados

A partir da próxima segunda-feira (4), a Caixa Econômica Federal, responsável por cerca de 70% do crédito imobiliário do País, vai reduzir o limite para o financiamento de imóveis usados com recursos da poupança. 
A cota de financiamento de imóveis usados, apenas para operações com recursos da poupança, vai passar de 80% para 50% nas operações do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), e de 70% para 40% para imóveis no SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), pelo SAC (Sistema de Amortização Constante).
O banco admite que sua prioridade neste ano será o financiamento de imóveis novos, que serão poupados das novas regras, o que beneficia o setor de construção.
A mudança, que mitiga o problema da redução de depósitos na poupança, também não vale para as operações de habitação popular, de acordo com o banco.
“A Caixa Econômica Federal informa que o foco do banco este ano será o financiamento de imóveis novos, com destaque para a habitação popular -operações do Minha Casa, Minha Vida e recursos do FGTS.”
Com as mudanças, o consumidor que comprar imóvel usado pelo SFH, que atualmente precisa de uma entrada mínima de 20%, terá de dar uma entrada de, pelo menos, 50% e financiar a outra metade.

No caso do SFI, o comprador, que hoje pode dar uma entrada mínima de 30%, terá, a partir da próxima semana, de pagar pelo menos 60% do valor do imóvel, financiando com a Caixa no máximo 40%. 
Mudança anterior
Em abril, a Caixa já havia alterado a taxa de juros, mas preservado as operações de habitação social, do programa e com recursos do FGTS. Também tinha reduzido o percentual de financiamento de imóveis novos de 90% para 80% nas operações do SFH, que atinge imóveis abaixo de 700 mil.  
Para contratações pelo sistema de amortização Tabela Price, a cota máxima de financiamento passou de 70% para 50% nas operações do SFH.
Os juros anuais para operações subiram 0,3 ponto percentual. Com o reajuste, os juros subiram de 9,15% para 9,45% ao ano para quem não tem conta na Caixa. Para os correntistas, as taxas subiram de 9% para 9,3% ao ano. No caso de correntistas que recebem o salário pelo banco, servidores que também são correntistas e servidores que recebem salário pela Caixa, os juros passam de 8,7% para 9%. As taxas começaram a ser praticadas em operações contratadas desde o dia 13. (das agências) 
Serviço 
Caixa Econômica Federal
Saiba mais sobre financiamentos de imóveis pela Caixa
Entenda o que muda 
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
O SFH faz uso de recursos do FGTS ou da poupança para financiamentos imobiliários. Com a mudança da Caixa, somente financiamentos por meio da poupança sofrerão alterações. O limite de parcelas de um imóvel usado passa a ser de 50% do valor total, e não mais de 80%.

Recursos por meio do FGTS seguirão as mesmas regras, arcando com financiamento de até R$ 750 mil em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal; e nos demais Estados, até R$ 650 mil.
Sistema Financeiro Imobiliário (SFI)
O SFI rege os financiamentos imobiliários não enquadrados nas regras do SFH no País. Seu Custo Efetivo Máximo é livre e as principais fontes dos seus recursos são: fundos de pensão, fundos de renda fixa, companhias seguradoras e bancos de investimento.

A mudança da Caixa implica no limite de parcelamento sobre o valor total do imóvel usado, que passa de 70% para 40%.

Minha Casa, Minha Vida
As regras não mudam para os financiamentos de imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

Fonte: O povo

segunda-feira, 27 de abril de 2015

5 lições que os administradores precisam aprender com os humoristas

Comedy Thinking. Esse é o conceito criado pelo comediante Murilo Gun, que vai buscar no humor elementos que podem ajudar empreendedores e outros profissionais no dia a dia do mundo dos negócios. A ideia é partir de um problema e, para resolvê-lo, usar recursos comumente utilizados pelos humoristas. De acordo com Gun, isso pode tornar mais ágeis e eficientes os processos criativos e até mesmo operacionais nas empresas.

O assunto é o tema do mais recente workshop do Administradores Premium, que foi ministrado pelo próprio Murilo Gun. Com base na aula ministrada por ele, reunimos aqui cinco lições dos comediantes que podem ser bastante úteis para os administradores e outros profissionais da área de negócios.

Confira as dicas:

1. Cultive o "olhar de turista"

O processo criativo chamado por Murilo Gun de Comedy Thinking é formado por algumas etapas. A primeira, a do "input", ou seja, entrada, é aquela em que o profissional acessa seu repertório, referências e a forma como ele enxerga o mundo, para resolver problemas.

O diferencial dos comediantes nessa etapa é que eles cultivam o "olhar de turista". Ao invés de se acostumar com o mundo, eles buscam observá-lo como se fosse a primeira vez, enxergando detalhes. Fazer isso proporciona maior percepção dos problemas a serem resolvidos em qualquer que seja a área, o que abre espaço para reinvenção e inovação.

2. Não aceite o mundo como ele é

O comediante enxerga as coisas com irreverência. Isso significa questionar , não se conformar e pensar criticamente. Buscar sempre o porquê das coisas é característico da comédia. Muitas vezes perdemos essa capacidade ao sermos podados na infância, como diz Gun, mas é preciso resgatá-la para estimular o pensamento criativo.

3. Coloque-se no lugar dos outros

Empatia é a capacidade de pensar como os outros, e ela é essencial no Comedy Thinking. Esse sentimento é a própria base da comédia, para Murilo Gun. Entender as expectativas do público e pensar sobre o que vai fazer rir é estratégico para o comediante, e, no caso do profissional que deseja alcançar sucesso nos negócios, enxergar o mundo como o cliente é um diferencial importante para surpreendê-lo e superar suas expectativas.

4. Procure o que ninguém vê

Como a criança, o comediante busca ser curioso e entender ou ter contato com mundos diferentes dos que lhe cercam normalmente. Murilo Gun faz coisas para sair de sua zona de conforto, como ir a feiras de agronegócios, por exemplo. Isso não está intimamente ligado ao seu trabalho, mas aumenta seu repertório, e pode vir a ser útil algum dia na hora de combinar referências. Buscar o diferente é se renovar.

5. Faça misturas inusitadas

No Comedy Thinking, o processamento do pensamento criativo significa combinar as ideias do que Gun chama de "input", que é o repertório do profissional/comediante. A comédia é caracterizada por combinações inusitadas de referências, e são elas que fazem as melhores piadas. No caso dos negócios, misturas inesperadas resultam em ideias milionárias. Portanto, arrisque sobrepor conceitos de forma inédita, como os comediantes. Quem sabe você poderá se tornar o próximo Steve Jobs.
Marcela Agra e Simão Mairins


Fonte: Administrador.com

Você conhece o seu pior inimigo?

Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você - seu ego. "Não é o meu caso", você p...