quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A pergunta é: O que você, como artista dos negócios, fará para ser diferente?

Vender é arte de trocar produto por dinheiro. Como falamos vender é uma arte. E o que é arte?

1º Significado - Habilidade ou disposição dirigida para a execução de uma finalidade prática ou teórica, realizada de forma consciente, controlada e racional.

2º Significado - Conjunto de meios e procedimentos através dos quais é possível a obtenção de finalidades práticas ou a produção de objetos; técnica.
O nosso grande desafio, nos dias atuais está em empregar melhor essa arte. A arte exige de nós sermos exatamente artistas, bons, melhores, vencedores no que fazemos.

Trocar produtos por dinheiro, exige bem mais do que um negócio. Envolve questões de necessidade de quem vende e de quem compra. Envolve questões emocionais de quem vende e de quem adquire o produto.

O tempo tá difícil. Todo o mundo está em crise. O Brasil afunda mais a cada dia. Somos um país com nota rebaixada pela Standard and Poor's. Já não somos uma nação de bons pagadores.

Você liga a TV, e tome notícia ruim. Você liga o rádio e está lá, o apresentador do programa terminando de malhar os políticos, o governo, a economia, etc.
E não adianta vir aqui, dizer a vocês que a crise não existe. Sim, ela está aí. Estamos sentido nos caixas das empresas, na falta de circulação de dinheiro no mercado.

Mais o nosso negócio é trocar produto por dinheiro. Lembram: É uma arte. Pois sendo arte, é superação; é desafio.

Nem uma grande peça teatral, novela, apresentação de artista acontece sem as longas horas de ensaio. Nem uma letra de uma bela música vai para na mais perfeita melodia, sem que o compositor passe horas desafiando seus pensamentos, explorando seus sentimentos e os sentimentos dos outros, cenas que viu. Letra e música não nascem do dia para noite. A inspiração sim. Mas a prática exige aperfeiçoamento. É aí, na prática, que estrofes são trocadas, frases refeitas, cenas reconstruídas, acordes recombinados. E quando há harmonia, o trabalho está pronto.

Assim são os negócios: Uma arte que nasce da inspiração para as vendas, mas que para a prática, têm que passar pelos rearranjos, especialmente quando o momento é difícil.

Se prestarmos bem atenção, veremos que neste momento de crise, há dois comportamentos dos artistas das vendas: Uns estão baixando as velas dos seus barcos, enquanto outros estão levantando velas, remendando buracos, remando contra a maré e deixando muita gente para trás.

Essa é hora do artista brilhar. A necessidade da plateia pelo produto não acabou. O artista tem que continuar no palco.

As cortinas do teatro das vendas devem ser abertas. O público aparecerá. Agora se você fechar as portas do teatro, há tempos que as cortinas estão cerradas.
Para o artista, sempre há uma saída. Um truque na manga. A técnica escondida ou esquecida.

A fartura nos faz esquecer. Você tem avaliando a presença dos seus clientes na loja?

Você lembra dos seus primeiros clientes? Há quanto tempo não pisam na sua loja?

Quem são seus novos clientes? Você está somando, dividindo, subtraindo, ou multiplicando e potencializando clientes?

Que tipo de técnica você tem usado para atrair seu público.

O artista das vendas ele cresce e amadurece com o tempo. No caminho do artista de sucesso, olhar para trás só para aprender mais e nunca para desistir.

A pergunta é: O que você, como artista dos negócios, fará para ser diferente?

Marcos Filho

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Confiando, em tempos de desconfiança

Fugir das regras, do marasmo, do pensamento comum e continuar acreditando que tudo dá e dará certo.

É com esse comando em nossas cabeças que faremos brotar a nossa capacidade de superação para enfrentarmos a tão propalada crise.

Talvez seja este o momento em que nos tornamos mais criativos, enxergando saídas inimagináveis para atingirmos nossas metas.

Quando tudo vai bem, não nos esforçamos para realizar o chamado “algo mais”. Estamos sentados ou até mesmo deitados em uma zona de conforto. Essa comodidade nos faz mal, bloqueia nossa criatividade e atrofia os nossos bons pensamentos.

Estar na zona de conforto é não está preparado paras as tsunamis de problemas que rondam nossas vidas, nossos negócios, sem percebermos. E quando e de repente somos atacados, sofremos perdas, às vezes irreparáveis.

Na turbulência, estamos em estado de alerta. Observamos tudo o que nos rodeia, certificando-nos que nossas estratégias estão prontas para os embates do cotidiano.

A crise existe, sim, é bem verdade. Mas crises sempre existirão em algum momento específico de nossa trajetória e dentro dos nossos negócios. E cada crise vencida, fica o aprendizado. Saímos desses buracos mais fortes, mais lúcidos, e portando, mais vivos. É com as cicatrizes que nos lembramos das glórias.

Não devemos e não podemos ficarmos agarrados aos fracassos dos pessimistas. Essa é hora de investir grande e de forma estratégica em nossas empresas. Hora de buscarmos parcerias. Tempo de encorajar nossas equipes. Momento de sabermos como anda o mercado da nossa atuação em busca de novidades e de alternativas que nos façam diferentes, que nos tornem notados pelos nossos clientes e por novos clientes.

Não podemos jamais somar à fila dos que se colocam como derrotados, engrossando o coro dos que se lamentam e maldizem como detentores de má sorte.

Essa é a grande hora de fugirmos, não do embate, mas daqueles que já se entregaram e insistem em nos levar com eles para as valas da derrota.

Estamos acesos, alertas. Vamos aproveitar as oportunidades e enxergar o brilho do sol pelas fendas das rochas. Vamos admirar sua luz, seu brilho e imaginarmos quanta vida há no mundo e também em nós.

Não merecemos a derrota. Nascemos para a vitória. Foi assim que Deus nos preparou para a vida. Ele nos quer partícipes das grandes conquistas e para isso nos abriu as portas do mundo, da vida.

Vamos fugir das regras, do marasmo, do pensamento comum e continuarmos acreditando que tudo dá e dará certo, confiando, em tempos de desconfiança.

Marcos Filho.


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Anunciante inteligente não se esconde na hora da crise; aparece

Tem uma história que me contaram e gosto de usar em minhas palestras. Um casal, Elza e Orlando, abriu uma banca de frutas na estrada, perto da cidade.

Porque as frutas estavam sempre novas, porque eles tinham um carinho especial com os clientes que paravam ali, as vendas subiam a cada mês. A banca que tinha cinco metros de frente, foi ampliada para 15 metros e, depois, para 25 metros. Contrataram funcionários para ajudar, mas nunca abriram mão de estar sempre ali. Começaram a ganhar muito dinheiro. Ganharam tanto, que deu para financiar os estudos do filho mais velho, Ricardo, que se formou em economia e fez um curso de pós-graduação numa renomada Universidade.

Uma tarde de domingo, Ricardo, já formado em tudo, passou na banca de frutas de seus pais. Viu, enquanto estava ali, mais de 50 carros pararem, com diversas famílias e muitas crianças. Tudo para comprar as frutas que adoravam. Estranhou que os pais dessem gomos para as crianças experimentarem. E que toda dúzia viesse com duas a mais de brinde.

No final do dia, Ricardo chegou perto do pai e disse: "Pai, vem aí uma crise econômica pesada. E o senhor precisa se prevenir. Nada de gomos de frutas para o pessoal experimentar e acabe com este negócio de dar duas frutas de brinde a cada dúzia. Reduza também o pessoal que atende. Os clientes podem esperar um pouco mais para serem atendidos".

Preocupado com as palavras do filho graduado, o casal decidiu, já na semana seguinte, cortar pessoal, acabar com os gomos de frutas para que os clientes provassem, procurou comprar produtos de outros fornecedores sem a qualidade de antes e uma dúzia vinha sem brinde extra. Nada de 14 frutas numa dúzia.

Os clientes, percebendo as mudanças, começaram a diminuir. A cada semana, menos e menos clientes. Numa tarde de domingo, quando o movimento no passado era enorme, não parou nenhum cliente.

Desolado, Orlando virou para sua mulher, Elza, e desabafou: "Elza, nosso filho é um gênio. A crise chegou".

Naquela noite, antes de dormir, Orlando começou a rememorar o seu passado. E pensou: "eu fiz tudo isto, cresci com meu feeling, me assustei com a crise e acabei afastando meus clientes".

No domingo seguinte, ele voltou a entregar a dúzia de 14, colocou uma placa grande com uma chamada: AQUI, NOSSA DÚZIA SÃO 14. Voltou para os fornecedores de antes e passou a dar gomos para as pessoas provarem. Em pouco tempo, tudo tinha voltado a ser como no passado. Vendia cada vez mais.

Esta historinha serve para alertar todas aquelas empresas, poucas felizmente, que ao primeiro sinal de uma crise, cortam todos os seus investimentos para conquistar e atrair seus consumidores e clientes.
Por todas as crises que passei, desde o inesquecível Plano Collor, sei que, nesta hora, quando muitos se escondem cortando verbas de propaganda, é o melhor momento para expor sua marca e seus produtos.

Em 1990, com o Brasil em crise e minha agência começando, percebi como uma agência de publicidade precisa ser, de fato, parceira de seu cliente.

No caso, era uma grande fabricante de lingerie que decidiu levar à frente uma proposta nossa: investir fortemente em comunicação enquanto seus concorrentes tinham desaparecido de toda e qualquer ação de comunicação. Vivi o desafio de rentabilizar aquela verba, indo muito além de anúncios e campanhas. Juntos, entramos pesadamente em promoções e planos de incentivo junto aos representantes em todo o Brasil. Três meses depois, tínhamos saltado de 90 mil dúzias de peças de lingerie para 120 mil dúzias, vendidas, por mês. Enquanto muitos demitiam, meu cliente precisava urgentemente de costureiras. E nesta hora, eu e o cliente interrompíamos os bailões do distante Itaim Paulista para anunciar que a fábrica estaria aberta no dia seguinte, domingo, para contratar costureiras, já que muitas trabalhavam bem distante.

Nos momentos de uma economia difícil, quando atrair o cliente vira um enorme desafio, é que o anunciante pode avaliar melhor o empenho de sua agência de propaganda.

Se ela é simplesmente uma "fazedora" de campanhas, sem grande compromisso com resultados, não vai nunca saber a parceria que o cliente precisa e terá de atravessar uma nuvem, talvez negra, que se aproxima.


Fonte: Administradores.com - Agnelo Pacheco - Publicitário, começou a carreira no início da década de 1970, montou a própria agência em 1985 e conquistou, entre outros, os prêmios Clio Awards de New York da Propaganda Brasileira, Leão de Ouro do Festival de Cannes e foi eleito o Publicitário do Ano pelo Prêmio Colunistas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A geração de míopes injustiçados e o fator sorte



Em uma de suas passagens por São Paulo, Jim Collins, que é autor do livro “Empresas feitas para vencer” e também é considerado um dos maiores especialistas em gestão, ao falar sobre o sucesso disse que “não há nada que prove que os vencedores têm mais sorte que as outras pessoas; entretanto, há uma evidência: todos os vencedores pensam que são pessoas de sorte.”

Foi-se o tempo em que o brasileiro sofria da chamada síndrome de vira-latas por “voluntariamente colocar-se em posição de inferioridade perante o restante do mundo”, como bem descreveu às vésperas da Copa do Mundo de 1958 o imortal escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues. Felizmente, graças ao sucesso obtido no exterior tanto pelas empresas como principalmente por vários brasileiros nos mais diversos ramos de atividade, as coisas mudaram e a autoestima aumentou consideravelmente nos últimos anos.
Entretanto, se por um lado isto é uma boa notícia, por outro lado o acirramento da competição em todos os níveis da sociedade e o nivelamento das chamadas competências individuais estão potencializando esta sensação de que o sucesso do outro só aconteceu por pura sorte. Afinal de contas, se todos começam a se achar melhores do que realmente são e acham que estão mais preparados do que de fato estão, por que é que o fulano conseguiu chegar lá e o beltrano não? A resposta simplista (e até certo ponto egoísta) do fulano que conseguiu, até mesmo para não divulgar o segredo do seu sucesso e assim deixar os que não conseguiram de certa forma acomodados, é: sorte.
E a resposta óbvia e conformista dos que insistem em tapar o sol com a peneira porque não conseguiram também será a mesma: sorte. Desta forma, cria-se uma geração de “míopes injustiçados” que prefere transferir a responsabilidade do seu não-sucesso para o outro quando, na verdade, ao pensar e ao agir desta forma, ela acabará tornando-se a única responsável por manter esta barreira que a impedirá de progredir.
Não é porque um fulano possui um MBA que se o beltrano fizer o mesmo MBA isto garantirá que o beltrano se tornará melhor do que o fulano. A diferença se tornará visível em como cada um utilizará o arcabouço teórico recebido para fazer as coisas acontecerem no dia-a-dia, em como cada um perceberá o contexto situacional e os possíveis impactos do e no seu negócio de forma macro para tomar ações que gerem resultados positivos no micro, ou ainda, o quanto cada um realmente se dedicará no chamado tempo livre para treinar, aprender e estudar coisas novas de forma a aprimorar cada vez mais o seu valor como indivíduo e aprimorar suas competências pessoais.
Entretanto, tudo isto se tornará insignificante se a principal questão não for respondida: o que a pessoa se propõe a fazer faz sentido como desafio ou ideal de vida ou ela ali está apenas para “cumprir tabela”? Se a resposta for “cumprir tabela”, ela terá grandes chances de passar o resto da vida pulando de galho em galho e reclamando da sorte que nunca chega; mas se a resposta for o desafio ou o ideal, mesmo com todos os percalços que certamente aparecerão pelo caminho, ela não só viverá de forma muito mais feliz, como invariavelmente alcançará todos os seus objetivos e se achará a pessoa mais sortuda do mundo.

Fonte: Administradores.com

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Como trabalhar com outras pessoas - e fazer disso uma jornada fantástica

Inevitavelmente, independente do porte da organização, você irá trabalhar com outras pessoas. Fato. Saber lidar com os demais, aceitar suas particularidades, controlar o seu próprio gênio, independente de exercer o papel de líder em um grupo, são questões fundamentais para o seu sucesso como administrador.
Particularmente, aprendi isso no tapa. Em minha adolescência, fiz parte do grêmio estudantil do colégio. Sabe aquele sujeito que pega todo o trabalho pra si pra depois ficar reclamando que ninguém faz nada e só ele é responsável por tudo? Eu era esse cara. Certa vez, em um bate-boca na sala de reuniões, um dos membros do grupo se virou pra mim e disse: “Leandro, você é muito bom no que faz sozinho, mas não sabe nem um pouco trabalhar em equipe”. Essa foi a melhor bofetada que já levei na vida, vinda de um garoto de 15 anos. A partir desse dia, passei a mudar minhas atitudes e minha própria percepção sobre trabalhar com outras pessoas, e isso foi algo decisivo na vida profissional que vim a desenvolver muitos anos depois. Espero poder encontrar novamente aquele garoto para lhe agradecer pelo que fez por mim.

Não tente entortar a colher

Logicamente, essa mudança não foi instantânea, do tipo da água pro Tang. Você reconhecer que tem uma fraqueza é apenas o primeiro passo, mas superá-la envolve uma verdadeira batalha consigo mesmo e com o seu ego maldito, que teima em iludi-lo com falsas percepções sobre você mesmo e sobre os outros. E quando se consegue superar isso de fato? 
Não sei se você assistiu ao filme Matrix, um dos meus preferidos de todos os tempos. Em uma determinada cena, Neo, o personagem que vive uma jornada ao encontro de si mesmo, vê um garotinho entortando uma colher, aparentemente apenas com a força do pensamento. O diálogo que se segue é memorável. Enquanto Neo olha desconcertado para a colher, o garotinho fala:
— Não tente entortar a colher. É impossível. Em vez disso, tente apenas ver a verdade. 
— Que verdade? — pergunta Neo. 
— Não existe colher — responde o pequeno monge. 
— Não existe colher? — estranha Neo.
— Você verá que não é a colher que entorta. É você mesmo. — conclui o garotinho.
Qual é o ponto aqui? Em sua jornada pessoal de crescimento, você irá procurar as raízes de suas crenças, de suas idiotices, de seus medos e inseguranças. Você irá procurar seu ego, porque você quer dominá-lo e não ser dominado por ele. O que ocorre é que nessa busca pelo ego, você irá descobrir a verdade. Que verdade? Não existe colher. Não existe ego. Essas distorções do tipo “eu sou o cara” não passam de desejos, necessidades de autoafirmação, aceitação, reconhecimento, ou qualquer outro tipo de armadilha do ego - o tal ego que nem existe.  
Quando você se dá conta disso, acaba se abrindo para o verdadeiro crescimento. Você reconhece que pouco sabe, e isso abre a sua mente para que muito aprenda. Você se dá conta que o mundo é um lugar de possibilidades fantásticas, e que as pessoas que encontra pelo caminho têm muito a lhe ensinar.
Espero não ter dado um nó na sua cabeça com essa piração, mas, voltando ao nosso assunto, anote o que vou dizer agora: nós só conseguimos as coisas – qualquer coisa – através das pessoas. Não quero soar utilitarista quando digo isso, muito pelo contrário. O que quero deixar evidente para você, caro leitor, é que todas as nossas conquistas não são conquistas individuais. Haverá sempre a contribuição de incontáveis pessoas. Observe sua própria história de vida e tente reconhecer essas pessoas. O professor que lhe encorajou a aprender algo, alguém que lhe deu uma oportunidade de estágio ou trabalho, o sujeito que criticou alguma atitude errada sua, ou o outro que elogiou o seu trabalho. Seus pais. A sua companheira ou companheiro. Reconheça, seja sempre grato e nunca se esqueça: não existe colher. 
Fonte: Administradores.com

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Alguém está fazendo o que você deixou de fazer

O setor de vendas é que deve estar mais animado dentro de uma loja. E isso não é exigir demais do colaborador. Em primeiro lugar, por que ele tem que ter consciência que sua proatividade para as vendas é a garantia de resultados positivos tanto para a loja, como para a sua renda pessoal.

Os noticiários, sempre catastróficos da crise financeira no Brasil, são desanimadores. Mas, os vendedores não podem entrar nessa onda. Se alguém necessita driblar a crise, esse alguém é o vendedor.

Profissional que geralmente ganha comissão, o vendedor não pode pensar em crise, mas em resultados. Tem que estar sempre motivado.

Deve o vendedor agir tal qual a um cantor ou ator, que independente das circunstâncias tem que fazer o show ou encenar a peça.

É deprimente entrar em uma loja e ser recebido por vendedores cabisbaixos, sem sorriso, triste, com cara de derrota.

Vendedor tem que ter brilho nos olhos e atitudes vencedoras. Vendedor é artista e o salão é o seu palco. Nenhum cliente pode sair de uma loja, da presença de um vendedor, sem aquela sensação maravilhosa de satisfação de suas necessidades.

Vendedores não podem se esconder por trás das cortinas, escorados em móveis que cheiram a poeira de tanto tempo no salão de vendas.

A meta do vendedor é sorriso no rosto, produto vendido, cliente satisfeito e dinheiro no bolso.

As empresas podem contribuir para que o setor de vendas seja sucesso em tempos de crise. Os incentivos devem ser variados, como treinamento de equipe, brindes por metas alcançadas, decoração do salão de vendas, boas campanhas para os clientes, entre outras iniciativas que também digam ao mercado que a empresa está ativa.

Vendedores, não façam dos móveis ou qualquer que seja o produto, de muletas, escoras, calços. Para o profissional, móveis foram feitos para vender. 

Tem crise? Sim. E daí?! Levante a cabeça e comece a pensar em novas estratégias, em veredas ou caminhos para chegar no seu cliente. 

Faça a travessia, estenda os braços, sua comissão está viva e no bolso de alguém que está fazendo o que você está deixando de fazer. 

Boas vendas. 

Marcos Filho

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Geração Z

Os relacionamentos humanos, tão necessários ao desenvolvimento das pessoas e tão fundamental para o progresso das nações, andam cada vez mais ameaçados.

Já atravessamos muitas gerações – Boomer,  Babyboom, X e Y, cada uma com suas características muito próprias, mas ainda assim, com uma carga voltada para a interação das pessoas.

Observando essas gerações, percebe-se que passamos por uma completa transformação de comportamentos sociais e pessoais. Fomos do conservadorismo Boomer aos avanços tecnológicos apresentados para as gerações x e y.

E a nova geração, esta que começou no início dos anos 1990, batizada de geração Z, preocupa por ser adepta de um comportamento individualista, apressado, imediatista, sem observar as relações de família como padrão e totalmente conectado, tendo no mundo virtual seu maior espaço. Uma geração dependente da tecnologia.

Essa geração que está chegando ao mercado de trabalho, demandará das empresas uma preocupação a mais, já que terão que trabalhar em equipe, conviver com outras pessoas, resolver conflitos. Elas terão que sair do isolamento virtual e de suas preferências para o mundo real, convivendo com outras pessoas, inclusive de outras gerações.

É importante que as empresas estejam preparadas para essa demanda, pois necessitará desses jovens, que dominam tudo o que é tecnologia, mas não sabem dominar as inter-relações pessoais.


As empresas precisam abrir as partas para essa geração e dizer: Bem-vindos ao mundo real, é aqui que vocês começam a descobrir que precisam uns dos outros para crescer e se desenvolver como agentes de transformação do mundo.

Marcos Filho

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Intensão de consumo cai pela 7ª vez seguida

A tendência de queda na intenção de consumo das famílias, verificada desde o segundo semestre de 2014, continua e atingiu, novamente, o menor nível da série histórica iniciada em janeiro de 2010, sendo a quarta consecutiva abaixo de 100 pontos e a sétima queda seguida. Neste mês de agosto, o índice registrou quedas de 5,9%, na comparação com o mês passado, e de 32,3%, em relação a agosto de 2014. Neste mês, novamente, todos os sete indicadores analisados apresentaram queda, sendo que a maior contribuição negativa foi registrada pelo quesito Momento para Duráveis, que registrou queda de 49,5% nas intensões de compra dos consumidores, na comparação anual.
As informações, divulgadas, ontem, são da pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) – indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade atribui o resultado de agosto à queda da economia brasileira, que acumula queda de 1,7% nos 12 meses encerrados em maio – maior variação negativa desse indicador desde o final de 2009. “Além disso, o IPCA vem registrando aceleração anual desde fevereiro deste ano, alcançando, no último mês de julho, seu patamar mais elevado (9,56%) desde novembro de 2003 (11%)”, destacou a CNC, em nota. 
Comportamento
Na ordem dos componentes de maior impacto negativo, o indicador Perspectivas de Consumo teve, pela segunda vez seguida, o pior resultado mensal, com queda de 11,4% (67,3 pontos). Na comparação anual o índice apresentou recuo de 46,7% e a propensão a consumir nos próximos meses é menor na opinião de 55,7% dos entrevistados. O corte por faixas de renda revelou que, ante o índice registrado em agosto de 2014, a maior queda nesse subíndice deu-se entre as famílias com rendimento acima de dez salários mínimos (-12,4%).
Acompanhando o resultado registrado no mês passado, o Momento para Duráveis - uma das sete variáveis que compõem o ICF – apresentou a terceira maior variação negativa no mês (9,2%), e a mais intensa em 12 meses (-49,5%). Com 54,3 pontos, esse é, novamente, o menor nível anual registrado de toda a série histórica. Regionalmente, o Nordeste desponta com queda de 13,1%, a maior na comparação mensal. Já na sobre igual mês de 2014, o índice é de 40%, atrás das regiões Norte (56,5%), Sul (46,9%) e Sudeste (43%).
O levantamento destaca que o encarecimento do crédito ao consumidor justifica a inércia no volume de vendas. “Segundo dados do Banco Central, a taxa média de juros cobrada nas operações com recursos livres destinadas às pessoas físicas se encontra em 58,6% ao ano contra os 49,4% registrados um ano atrás”, destacou a CNC. A maior parte das famílias – 69,2% ante 66% em julho – considera o momento atual desfavorável para aquisição de duráveis.
Outro componente que merece atenção é Compra a Prazo – que ratifica a queda nas intenções de consumo. Esse indicador registrou recuo mensal de 4,8%, e, na comparação anual, retração de 35,8%, com 80,9 pontos – o menor nível da série e abaixo do nível de indiferença. 
Consumo e confiança
Já o Nível de Consumo Atual, apresentou quedas de 7,4% em relação ao mês anterior e 38,2% comparativamente a igual período do ano passado. O índice está em 62,3 pontos – seguindo abaixo do nível de indiferença. Na análise mensal, o Nível de Confiança das Famílias, com renda abaixo de dez salários mínimos, mostrou queda de 4,4% na comparação mensal.
Somam-se a esse cenário os reflexos negativos oriundos do mercado de trabalho sobre os níveis de confiança dos consumidores. Para 32,1% dos entrevistados o nível atual de renda é considerado insatisfatório – nível recorde na série histórica da pesquisa, enquanto que, em agosto de 2014, 15% registravam insatisfação, de acordo com esse subíndice. A queda da conjuntura dos indicadores tem reflexo do componente Emprego Atual, com quedas de 3,1%, sobre julho último, e de 16,6% na comparação com igual mês de 2014.
A CNC acredita que a combinação entre a queda no ritmo de atividade econômica e o atual nível de inflação contribui para reduzir as chances de reversão desse quadro em médio prazo. Diante da deterioração das condições de consumo, a Confederação reduziu a expectativa quanto à variação do volume de vendas para o varejo restrito em 2015, de queda de 1,9% para recuo de 2,4%. Apropriando-se o desempenho esperado pelos segmentos de materiais de construção e comércio automotivo, a previsão da entidade, para o fechamento do ano corrente, aponta para uma queda de 6,5%.
O Estado

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Banco do Brasil abre concurso público com 860 vagas para cargo de escriturário

O Banco do Brasil divulgou nesta segunda-feira (10) o edital do concurso público com 860 vagas para o cargo de escriturário, com salário de R$ 2.227,26. Ao todo, são 95 vagas imediatas e 860 para formação de cadastro reserva
A jornada de trabalho para os aprovados será de 30h semanais. O edital informa que os candidatos devem ter no mínimo o ensino médio concluído. 
O prazo para inscrições inicia na próxima terça-feira (11) e segue até o dia 31 de agosto pelo site da Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br), que é a organizadora responsável do concurso. A taxa é de R$ 42.
Além do salário, o BB oferece participação nos lucros, vale-transporte, vale-cultura, auxílio-creche, ajuda alimentação/refeição, auxílio a filho com deficiência; plano odontológico, assistência médica e previdência privada. O concurso terá validade de 1 ano e poderá ser prorrogada, uma vez, por igual período.
Entre as funções do cargo estão comercialização de produtos e serviços do banco, atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), entre outras atividades. Os aprovados serão distribuídos em agências do Banco do Brasil dos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Fonte: Diário do Nordeste.

sábado, 8 de agosto de 2015

Mercado de pequenos animais ganha loja em Várzea Alegre

Notar uma oportunidade de negócio, e mais do que isso, tornar essa oportunidade real é qualidade de empresários visionários.

É lógico que as oportunidades de negócios passam por toda uma avaliação mercadológica para fins de viabilidade do empreendimento pretendido.

Na cidade de Várzea Alegre, o médico veterinário José Wilton de Menezes, que já atua no comércio com a Casa do Campo, percebeu um novo nicho para sua atuação profissional: O mercado de pequenos animais.

A partir desta percepção, passou a estudar os detalhes do negócio. A ideia ganhou musculatura e se tornou realidade com a inauguração neste sábado, dia 08 de agosto de 2015.


No local serão oferecidos serviços de tosa, embelezamento, venda de alimentos e acessórios, além de clínica veterinária, numa área com estrutura totalmente departamentalizada.




quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Dia dos Pais 10% mais fraco deve movimentar R$ 100 mi

Mais da metade dos consumidores não deve comprar presentes no Dia dos Pais em Fortaleza e Região Metropolitana neste ano. A expectativa é que a data gere um faturamento de R$ 100 milhões em 2015 com a compra de presentes, o que representa uma queda de 10% em relação a igual período do ano passado, quando as vendas somaram R$ 110,4 milhões. É o que aponta a pesquisa sobre o Potencial de Consumo de Fortaleza Dia dos Pais, realizada pela Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio-CE).
Para a diretora institucional da Fecomércio-CE, Cláudia Brilhante, a diminuição nas vendas é motivada pelo cenário de crise econômica do País. "O consumidor está mais cauteloso e, por isso, compra menos", observa.
Mesmo com a queda no faturamento, o feriado ainda se mantém como a quinta melhor data para o comércio varejista de Fortaleza, ficando atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia da Criança. O valor médio da compra é estimado em R$ 133.
Cláudia ressalta que, mesmo diante de valores mais salgados na conta de luz e na alimentação, resultando em menos sobras no orçamento dos consumidores, o comércio cearense é criativo e criou várias promoções para a data a fim de atrair o público. Outra orientação dada aos comerciantes, pela Fecomércio, é que reduzam o seu lucro e negociem com os clientes devedores para que esses consumidores voltem ao mercado.
Promoções
De acordo com o levantamento, a maior motivação para a escolha do presente são as promoções, apontadas por 53,3% dos cearenses, seguida por preços (42,3%), qualidade dos produtos (26,1%) e beleza das vitrines (20,5%). Cerca de 46% dos entrevistados pretendem comemorar a data, porém, o local escolhido por 82,5% é a própria casa. Apenas 9,7% dos fortalezenses pretendem sair para restaurantes no próximo domingo.
A procura por restaurantes varia com a classe social, sendo mais intensa no grupo com renda superior a seis salários mínimos (20,6%).
Cláudia Brilhante explica que não é uma surpresa para a federação a maioria dos consumidores optar por ficar em casa. "No Dia das Mães, as pessoas saem mais porque, normalmente, a mãe é quem cozinha, e os filhos querem tirar ela de casa durante a data. Já no Dia dos Pais, a família opta por cozinhar para o pai e ficar em casa", diz.
Os shopping centers e os centros comerciais são os locais preferidos para a procura do presente, sendo citados por 55,6% dos entrevistados. As lojas de rua apareceram em 27,7% das respostas, e os supermercados e hipermercados com 24,9%. O dia de maior procura por presentes é o sábado, tendo sido apontado por 33,4% dos consumidores.
Vestuário
Dando preferência por vestuário, itens de perfumaria, sapatos e relógios, 42,1% afirmaram que pretendem ir às compras para o Dia dos Pais, percentual idêntico à pesquisa realizada no ano passado. De acordo com o levantamento da Fecomércio-CE, o perfil predominante do potencial comprador é do sexo feminino (44,2%), com idade até 20 anos (56,4%) e renda familiar superior a seis salários mínimos (51,2%).
O padrão de consumo para o Dia dos Pais mostra grande homogeneidade nos produtos que se deseja adquirir, com 96% das indicações de compra em apenas quatro itens.
Preferência
A preferência é pelos artigos de vestuário, com 49,8% de intenção, seguidos por itens de perfumaria (21,5%), calçados e bolsas (17,8%) e aparelhos e relógios (6,9%).
"Nos anos de 2013 a 2015, o vestuário está sempre em primeiro lugar dentre as opções de presentes para os pais. Acreditamos que um objeto eletrônico é uma coisa muito pessoal, algo que a própria pessoa deseja escolher de acordo com seu gosto, além de ser mais caro. Por isso, a maioria opta por roupas", explica Cláudia Brilhante.
Ainda conforme a pesquisa Potencial de Consumo de Fortaleza Dia dos Pais, a forma de pagamento mais utilizada será o pagamento à vista (70,1% das respostas), seguida do cartão de crédito (32,6%).
Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Plano Safra destina R$ 689 milhões ao Ceará

Foi lançado ontem, no Ceará, o Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016, que disponibilizará, ao Estado, R$ 689 milhões para a assinatura de cerca de 140 mil novos contratos de financiamento de projetos da agricultura familiar e agroindústrias. O anúncio foi feito durante solenidade que contou com a presença do governador Camilo Santana e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, no Palácio da Abolição.
O Ceará é a primeira unidade da federação a receber o lançamento do Plano Safra Agricultura Familiar 2015-2016 – cujo valor total estabelecido para o País, anunciado pelo Governo Federal, em junho, é de R$ 28,9 bilhões para operações de custeio e investimento na agricultura familiar em todo o País. “Nós avançamos e temos os valores do Pronaf em 20%, os juros também foram mantidos abaixo da inflação”, destacou o ministro Patrus Ananias. As taxas do programa continuam negativas, variando de 2% a 5,5%, dependendo da região e do valor financiado.
Os recursos poderão ser contratados via programas como o Fundo Estadual de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Fedaf), Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de outros programas, como o crédito fundiário da Caixa Econômica Federal, que já disponibiliza o montante de R$ 1,2 milhão para custeio de projetos produtivos. O pequeno produtor que se interessar pelo novo programa pode procurar a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) para receber orientações técnicas. Com o projeto pronto, ele deve buscar instituições como o Banco do Nordeste (BNB) ou o Banco do Brasil (BB) para se inscrever na linha de crédito.
Fonte: O Estado

Importância
“O Plano Safra prevê recursos garantidos, com juros subsidiados e negativos, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), entre outros programas de crédito. Esse é um dinheiro que auxiliará os agricultores a comprar suas rações, animais, aparelhagens para produção de leite, comprar de veículos para ajudar a distribuir a sua produção. Tudo para que possa melhorar a produção agrícola e pecuária”, destacou o governador Camilo Santana.
Ele informou, também, que o Ceará é o primeiro estado do Nordeste a ter o maior número de agriculturas asseguradas e que começarão a serem pagas agora, com 320 mil agricultores cearenses beneficiados. Para o ministro, o pioneirismo cearense se dará inclusive nas questões agrárias de todo o Nordeste. “Os caminhos do Brasil passam pelo Ceará, que foi o primeiro estado que aboliu a escravidão. Por isso quero que o estado também seja lembrado, no futuro, por cumprir o princípio da função social da terra”, destacou Patrus Ananias. “Esse Plano Safra é mais um testemunho e exemplo de que não houve nenhum corte para o investimento na agricultura familiar, ao contrário, houve um aumento, com a disponibilização de 20% a mais de recursos”, ponderou Camilo Santana.

Ampliação
Além do crédito, o MDA vai ampliar os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) no Estado. Ao todo, mais de 45 mil famílias de agricultores cearenses serão atendidos por mais de 900 técnicos. O Plano Safra também prevê chamadas de Ater para: 1,2 mil jovens; três mil agricultores que praticam agroecologia; e mais de seis mil famílias atendidas pela Ater Sustentabilidade.
“Vamos avançar, também, em assistência técnica, consolidando a agência nacional de assistência técnica e extensão rural, e avançar no cooperativismo, na agroecologia, produção de alimentos saudáveis, em quantidade e qualidade, que, efetivamente, promovam a saúde e a vida das pessoas. Além disso, vamos procurar sempre, em ações integradas com os governos estaduais, assim como estamos fazendo no Ceará, o apoio aos agricultores familiares no sentido de agregar valor aos seus produtos, como na agroindústria, acesso aos mercados”, acentuou o ministro Patrus Ananias.
Outras ações deverão ser implantadas no Estado
Os Programas de Alimentação Escolar (Pnae) e de Aquisição de Alimentos (PAA) vão comprar da agricultura familiar local mais de R$ 20 milhões. Além do valor, há ainda a estimativa de R$ 190 milhões destinados à compra da alimentação escolar no estado, sendo, no mínimo, 30% (R$ 56,9 milhões) da agricultura familiar. “Ampliamos não só o “Garantia Safra” – que é o pioneiro no número de assegurados –, mas também o crédito fundiário. O Plano Safra é a garantia de cidadania e sustentabilidade de nossos homens e mulheres que produzem os alimentos que vão à mesa dos irmãos cearenses todos os dias”, comentou Camilo.
Além do plano, foi assinado, também durante a solenidade, o Acordo de Cooperação Técnica, com a assinatura da Mensagem do Projeto de Lei de Territorialização. Foram entregues três escrituras públicas da terra, de forma simbólica, situada no município de Choró. O espaço, que compreende a Fazenda Lagoinha, financiado através do programa de crédito fundiário, conta com uma área de, aproximadamente, 1.565 hectares e atenderá 52 famílias que pertencem à Associação dos Produtores da Fazenda Lagoinha, beneficiadas com o acesso à terra por meio do Pronaf.
Também estiveram presentes os secretários Dedé Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Nelson Martins (Relações Institucionais), Hugo Figueiredo (Planejamento e Gestão), Juvêncio Vasconcelos (Procuradoria Geral), Miriam Sobreira (Políticas Sobre Drogas), além de deputados, vereadores e prefeitos.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

IDT capacitará 40 jovens em duas turmas em Várzea Alegre

IDT







O Instituto de Desenvolvimento do Trabalho – IDT, do Governo do Ceará, em visita a Várzea Alegre, informou que o município foi contemplado com o projeto Juventude Empreendedora, que deverá formar duas turmas, preparando 40 jovens para o mercado de trabalho.
Para a Secretária de Assistência Social de Várzea Alegre, Maria Valdinete, essa é uma oportunidade de melhorar a qualidade da mão de obra jovem do município.
Valdinete explicou que para os jovens interessados no projeto é necessário que estejam na faixa etária de 17 a 29 anos, com a renda per capta da família de meio salário mínimo, que estejam ou que tenham cursado o ensino médio em escola pública, que não estejam participando de nenhum outro projeto social, e que tenham tempo disponível no período de setembro a dezembro, transcurso da capacitação dos jovens.
A Secretária informou que pessoas que estejam capacitadas e sejam dinâmicas, podem entrar no site do IDT, a partir desta quarta-feira, e se cadastrarem para atuarem como Agente Social ou Monitores dos cursos. Selecionadas e contratadas pelo IDT, essas pessoas trabalharão nas secretarias do governo municipal na condução desses cursos que serão ministrados para as duas turmas de Várzea Alegre.
Representando o IDT no gerenciamento do JUVEMP, Suzana Cavalcante, informou que num espaço de 4 meses esses 40 jovens receberão capacitação para atuarem nas áreas de empreendedorismo social e gestão de negócios.
O Projeto Juventude Empreendedora é uma iniciativa que busca favorecer o desenvolvimento dos valores de responsabilidade social e da cultura empreendedora na formação dos jovens em situação de maior fragilidade social e econômica, visando sua integração na comunidade, na sociedade e no mercado de trabalho.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Mudanças radicais


Causa comum do desaparecimento de muitas empresas do mercado é a perda de foco.
Muitas empresas já nascem sem foco. São abertas sem nenhum critério de avaliação do mercado, inclusive sem conhecer o perfil do cliente para o qual oferecerá seus produtos ou serviços.

Outras empresas até conseguem encontrar seu foco, seu nicho, seu público consumidor, mas, com o passar do tempo, mudam totalmente.

Essas mudanças radicais, que implicam na mudança de foco, também representam perda de clientes e dificuldades de atuação no mercado.

Conheço empresas que tinha uma excelente carteira de clientes, vendendo determinado tipo de produto, mas que, de uma hora para outra, resolveram radicalizar, trocando produtos populares por produtos de marca. O resultado foi desastroso.

Outras empresas que também tenho conhecimento, radicalizaram em reformas de suas lojas, que partiram de uma estrutura simples para estruturas tremendamente luxuosas. Essas também conseguiram espantar sua clientela.

Isso não teria ocorrido se os responsáveis por essas empresas conhecessem o perfil dos seus clientes e tivessem focado nestes. O que gera essa confusão numa troca de perfil, que resulta na perda de clientes, vem, na maioria das vezes, da mudança econômica que as empresas proporcionam com o passar dos anos aos seus proprietários e também na melhoria do seu próprio capital.

Cito aqui como exemplo, uma empresa que tem perfil para vender produtos populares, iniciada, com poucos recursos e os empresários lutando para sobreviver no mercado. Digamos que essa empresa, com o passar dos anos alcança sucesso, e os seus responsáveis conseguem melhorar o capital da empresa, e também melhorar suas finanças pessoais.

Ao melhorar suas condições financeiras pessoais, começam também mudanças comportamentais, frutos do trabalho e do dinheiro ganho. São novas roupas, carros, joias, casa nova. Coisas que o dinheiro pode oferecer.

Esses empresários que conseguiram mudar os seus perfis pessoais, começam também a implantar mudanças radicais nas empresas, trocando produtos mais baratos e de foco do público, por linhas mais caras, e até promovem mudanças estruturais nas lojas com alto grau de luxo que chegam a assustar.

O resultado disso tudo é que o público consumidor que era o foco, começa a avaliar que naquela loja não dá mais para comprar, e começa a procurar por outro fornecedor que atenda ao seu perfil.

E aí você pode questionar: É importante investir em melhorias na empresa, oferecer conforto ao cliente.

A resposta é que você tem razão. As mudanças são necessárias, mas devem estar de acordo com o perfil do seu cliente. Ofereça mais conforto e certamente você terá clientes ainda mais alinhados ao seu negócio. Mude radicalmente o seu negócio e arque com a perda de clientes.

O empresário tem que ter a consciência de que as mudanças que aconteceram em sua vida, proporcionada pelo resultado dos seus negócios, nem sempre acontecem na mesma proporção na vida dos seus clientes.

Se você passou de um pró-labore de R$ 1.500,00 para R$ 4.000,00 em um ano, o mesmo pode não ter acontecido com o seu cliente. Inclusive pode até acontecer dele ter perdido mais dinheiro ainda.

Também é importante que os empresários ouçam sempre os seus clientes na tentativa de manter-se na linha que tem levado a empresa ao sucesso. Nunca abandone seu cliente. Ele é a razão do seu negócio existir.

Leve em consideração o foco do seu negócio. As tomadas decisões para melhorias de sua empresa devem estar alinhadas ao seu público consumidor. Evite mudanças radicais.

Marcos Filho





Você conhece o seu pior inimigo?

Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você - seu ego. "Não é o meu caso", você p...